sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Corrupção no Porto Cheques e Casinos

O Caso Quinhentinhos
Quem não recorda o caso "Quinhentinhos" que envolveu José Guimaro o Leça e com o famoso Reinaldo Teles ao barulho?
Depois do caso quinhentinhos em que a PJ não apanhou todos os envolvidos porque forças superiores os impediram de concluir todo o trabalho.
Até então o método dos chques tinha-se revelado infalivel, mas bastou uma investigação para que fossem posto a nú todos os problemas que os cheques poderiam vir a causar.


Fim do esquema dos Cheques
A corrupção assim teve de mudar a sua forma de actuar, pois como ficou provado os cheques eram um meio muito inseguro de se subornar os árbitros, prova disso foi o valor que o Leça pagou, pois desceria de divisão e um dos árbitros do sistema foi preso e afastado para além de terem de se pagar quantias elevadas para mover influências junto dos altos poderes da nação para livrar Teles e os seus comparças do Porto.
Ainda se correram riscos pois era necessário garantir o financiamento, pois da verba a pagar, 50% eram imediatamente retidos na fonte e os restantes 50% eram para o árbitro, o bolo era assim repartido porque o clube que desejasse comprar o árbito do sistema nunca entrava em contacto com o árbitro mas sim um intermediário que era nada mais nada menos do que Teles ou alguém da sua confiança.

As Viagens e Prostitutas
Para além das viagens pagas através da Comos e posteriormente agências de viagens fastasma, carros de alta celindrada que apareciam como que por magia, prostitutas em hóteis, e nas casas de alterne, em alguns dos casos os árbitros eram filmados sem o saberem... para se fazer a chamada chantagem..

O novo esquema e os Casinos
Teles com as suas ligações aos Casinos e o seu gosto pelo jogo ou alguém muito próximo da equipa corrupta, conseguiu de facto engendrar um esquema
totalmente infalivel, totalmente seguro.
A investigação feita deparou-se com um sistema extremamente simples e eficaz que para além de envolver avolumadas quantias de dinheiro não deixa qualquer
rastro já que não envolve nomes, contas bancárias ou cheques.
O método usado é extremamente simples e basicamente consiste no seguinte, o clube corrupto do norte necessita de comprar o árbitro afecto ao sistema, imediatamente
um qualquer funcionario da confiaça do clube corrupto dirige-se ao um qualquer casino da povoa e troca o valor suponhamos de 5 mil Euros por fichas de casino,
recolhe as fichas e leva-as de volta para a sede ou uma qualquer casa do clube corrupto, posteriormente alguém se encarregará de fazer o pagamento ao árbitro
amigo do sistema, exactamente com as fichas do casino anteriormente levantadas, o árbitro após receber a encomenda, dirige-se sem qualquer problema, ao casino
faz 1 ou 2 jogos numa qualquer máquina e posteriormente troca as fichas novamente por dinheiro vivo.

A verdade é que o metodo usado é um método básico mas ao mesmo tempo extremamente eficaz, já que não existem nomes envolvidos, não há contas bancárias nem cheques
no esquema de troca de favores.
Fixem as caras de todos os árbitros, quando forem a um casino mantenham-se alerta pois é bem possivel que a qualquer momento se cruzem com um qualquer árbitro a receber o dinheiro do trabalho feito em prol da causa corrupta.


Fonte: Jornalista Anónimo

3 comentários:

Anónimo disse...

há um risco.o artista pode ficar viciado no jogo e irá pedir cada vez mais e se não lho derem pode pôr a boca no trombone mesmo correndo risco de vida ao fazê-lo.
quanto ao resto é um esquema básico e se lhe quiserem deitar a mão as autoridades não terão grandes problemas, se também, não entrarem no esquema

Manuel Oliveira disse...

Realmente, o esquema não envolvia cheques, nem punha nomes em cheque, mas se a Polícia andasse de olho nos compradores. Preciso era que as autoridades quisessem fazer isso.

Avante P'lo Benfica disse...

A policia andar de olhos abertos lá para o Norte....
naaaaaaa... afinal o papa manda e desmanda na policia, então não eram eles que tinham um PSP de G3 no casaco?
A história que me foi contada foi como a ouvi... pena tenho é que os jornalistas que a conhecem não a publiquem nos jornais.