segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

David Luiz no Chelsea

David Luis no Chelsea
Sinceramente não entendo, não se aceitou 32, fazia-se finca pé nos 30 e afinal foi por 20 milhões de euros, mais 5 milhões a receber em 2013 mediante o cumrpimento de objectivos e o passe de um sérvio de nome Matic que apenas vem na época 2011-2012.
Já não é a primeira vez que os negócios acabam por ser firmados por valores inferiores aos que são constantemente propalados.
Sinceramente é verdade que David Luis fez até ao momento uma época abaixo das suas possibilidades. Não pondo em causa o seu profissionalismo, mas apenas a sua maturidade para saber lidar com estas situações, parece-me ser um negócio de elevado risco, ainda por cima na véspera de um importante Porto-Benfica para a Taça de Portugal.
Alternativas imediatas:
Sidnei - com pouco ritmo, embora ultimamente tenha vindo a jogar mais frequentemente, é um jogador pesado e não muito rápido, pelo que uma dupla Luisão-Sidanei tem a vantagem da corpulência, mas a desvantagem da rapidez e do facto de Sidnei gostar de jogar no lado direito, o lado em que joga o Luisão
Jardel - contratado ao Olhanense, está a adaptar-se progressivamente à metodologia de treino do Benfica, que é claramente mais exigente que a do Olhanense a acreditar nas palavras do jogador. Na Vila das Aves, foram evidentes as dificuldades físicas no último quarto de hora. Mais rápido que Sidnei e Luisão, jogando sobre o lado esquerdo parece-me ser a alternativa de futuro, mas que no imediato não tem o entrosamento necessário, as rotinas quer com o Luisão, quer com o Coentrão.
Roderick - A inexperiência dos 19 anos demonstrada no jogo da Taça da Liga contra o Olhanense não aconselha o seu lançamento num jogo tão crítico. Fisicamente necessita de se desenvolver, não tem qualquer ritmo competitivo e muito pouca rotina com os parceiros. Será porventura uma alternativa daqui a 2 ou 3 anos.
Javi Garcia - Entrando Airton para trinco, poderia recuar para central ao lado de Luisão, conforme fez para o lado de David Luis quando o Luisão foi expulso nas antas. Não é uma alternativa ideal, pois não tem rotinas do lugar e a sua saída do meio-campo implicaria o lançamento de um Airton às feras. Esta solução implicaria porventura a saída do Aimar e a entrada do Carlos Martins devido à maior capacidade defensiva do mesmo. Aposto que o Jesus escolherá o Sidnei.
É uma dor de cabeça para Jesus que eu não gostaria de ter, e ele também não. Desportivamente penso que a época pode ficar definitivamente comprometida, mas espero que a garra dos jogadores se sobreponha às dificuldades e que eles pensem que só interessa quem está e não quem poderia estar ou quem já esteve. Jogadores vão e vêm, mas o Benfica ficará sempre no topo.

Um pouquinho de Café com Leite

No dia 19 de Maio de 2004, o inspector António Gomes,acompanhado pelos inspectores Jorge Melo, Casimiro Simões e Nuno Pinto, e pela inspectora estagiária Sandra Rodrigues, deslocou-se à Residencial Cativo, sita na Rua do Cativo, porto, para obterem informações junto das cidadãs Brasileiras Cláudia Cristiane e Maria Fabiana, de forma a confirmar os encontros de cariz sexual cujas suspeitas haviam sido levantadas pelas conversações escutadas.
   É preciso ainda acrescentar entretanto que, considerados pelos investigadores como suspeitos de "corrupção activa e corrupção desportiva", a lista de suspeitos a ser escutados pela Polícia Judiciária alargara-se a Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do FC Porto, António Araújo, empresário com fortes ligações a Pinto da Costa, e a Jacinto Paixão, árbitro de futebol.
   A diligência dos inspectores citados conduziu-os a Coimbra onde residia uma outra cidadã brasileira, conhecida das inicialmente interrogadas, e que poderia ter mais informações sobre os factos em apreço. Assim foi possível obter declarações de Hannah Danielle Matias do Nascimento, conhecida por Dane. Afirmou Dane que, numa determinada noite de Janeiro, na casa de banho de um quarto do Hotel Meridien, na cidade do Porto, tinha tido relações sexuais com um árbitro que lhe disse que havia acabado de dirigir um jogo do FC Porto. Esse  encontro de cariz sexual, afirmou Dane, foi combinado e pago pelo seu amigo António Araújo. O valor pago, segundo Dane, foi de 130 Euros. Disse ainda Dane aos inspectores da Polícia Judiciária que nessa mesma noite, no mesmo locar, tinham ocorrido mais dois encontros de carácter sexual entre duas colegas suas, de nome Gabi e Patrícia, e dois homens indicados por António Araújo.
   A cidadã brasileira de nome Claúdia contactou então a referida Patrícia que se prontificou a encontrar-se mais tarde, já no Porto, com os inspectores, o que veio a acontecer. Patrícia identificou-se como Celina Santos Fonseca, igualmente cidadã brasileira, sendo Patrícia o seu nome profissional. Confirmou Patrícia as declarações de Dane, acrescentando que mantivera relações sexuais com um árbitro de nome Paixão e que o encontro entre ambos tinha igualmente sido promovido e pago por António Araújo.
   Perante a exibição que lhe foi feita de diversas fotografias de árbitros e árbitros assistentes portugueses no activo, Dane viria a reconhecer o árbitro assistente Manuel Quadrado como o amigo de António Araújo com o qual manteve relações sexuais.
   Cláudia Cristiana de Oliveira Gomes viria a prestar declarações nas quais confirmou ter conhecido António Araújo em Maceió, Brasil, tendo-lhe este sido apresentado por João Feijó, conhecido naquela cidade por ser presidente do clube Corinthians Alagoano.
   Por sua vez, Celina Santos Fonseca, conhecida por Patrícia no seu meio profissional, seria interrogada no dia 19 de Maio de 2004 e, perante a exibição das fotografias, reconheceu o árbitro Jacinto Paixão como o homem que com ela mantivera relações sexuais no Hotel Meridien.
   Durante o mês de Agosto foi possível aos investigadores interrogarem mais uma cidadã Brasileira, de seu nome Emanuelle Almeida de Lima, conhecida profissionalmente por Gab. Declarou Gabi que estivera com as suas colegas Dane e Patrícia no Hotel Meridien sob solicitação de António Araújo para prestar serviços sexuais a amigos deste. Diz Gabi que recebeu de António Araújo 150 Euros pelo serviço dessa noite, e mais 200 Euros em contrapartida de um serviço anterior com um elemento do FC Porto.
   Todas estas cidadãs brasileiras reconhecem ser habituais frequentadoras do bar Golden, sito na Rua Fernão de Magalhães, Porto, bem como noutros bares da cidade
do Porto, como o Granada ou o Tamariz, actuando como "alternadeiras".

Fonte:
Livro "Apito Dourado, As entranhas do Polvo"
Livro de Afonso de Melo

Nuno Gomes Olé

Num jogo com pouca história, a aparição goleadora do Nuno Gomes foi o facto mais saliente. Já se sabia que o Aves era uma equipa competitiva apesar de ser duma divisão secundária. O treinador Vitor Oliveira, com medo das transições rápidas do Benfica, deixou as maiores armas atacantes no banco e optou por um esquema fora do habitual dando completamente a iniciativa de jogo a um Benfica alternativo, não só no equipamento como também na maioria dos titulares, excepção feita a Pablo Aimar e Javi Garcia.
O Benfica marcou primeiro, após um cruzamento de Fernandez, Javi aproveitou o mau movimento defensivo do Aves e quase da entrada da área marcou de cabeça. O Aves reagiu e mostrou as fragilidades duma equipa sem rotinas, aproveitando a lentidão de Luis Filipe, Sidnei (que esteve bem melhor a atacar do que a defender) e César Peixoto, bem como a solidão do Javi Garcia no meio campo. Aí entrou em acção Carlos Xistra, perdoando faltas e amarelos a Sidnei e Luis Filipe e posteriormente esquecendo-se de assinalar um penalty a favor do Benfica por mão de um jogador do Aves na sua grande área. À frente, Filpe Menezes não existia, Kardec não tocava na bola, ficando os movimentos apenas à responsabilidade de Aimar e Jara, que quando não fazia demasiadas fintas, dava boa sequência às jogadas de Aimar e duas ou três de Fernandez que acusou o peso da camisola na estreia apesar da sua assitência para o primeiro golo do Benfica.
Na segunda parte, Vitor Oliveira arriscou e a sua equipa não aguentou, não aguentou fisicamente e menos ainda aguentou a entrada de Salvio que imprimiu uma nova dinâmica à equipa. Assim, o segundo golo foi natural, até porque Jara tentou, tentou até marcar. Com as entradas de Airton para o lugar de Aimar e de Nuno Gomes para o lugar de Kardec, o Benfica ganhou um futebol mais objectivo e directo, pelo que não espantou o golo de Nuno Gomes, novamente a marcar logo após entrar e já ao cair do pano, a assistência de Nuno Gomes para a bomba de Felipe Menezes que até aí pouco ou nada se tinha visto.
Moreira - Seguro, duas ou três defesas, mas pouco trabalho
Luis Filipe - Teve alguma dificuldades na primeira parte, sendo poupado pelo árbitro a um amarelo depois de uma entrada a matar que impediu jogada perigosa. Na segunda parte frente a adversários mais cotados esteve melhor
Sidnei - lento a defender, mas muito bem a siar com a bola controlada e a incorporar-se nos movimentos ofensivos, ficando na retina a dobra para Salvio
Jardel - Sóbrio, eficaz, seguro, pelo seu lado nada passou
César Peixoto - Mais um jogo pobre de um dos mal-amados do terceiro anel
Javi Garcia - Marcou o golo inicial e recuperou muitas bolas no meio-campo
Felipe Menezes - Enquanto jogou à direita foi um zero, quando derivou para a esquerda manteve a bitola, embora tenha feito um remate desenquadrado antes de marcar o 4.º golo do Benfica num violento remate com o pé esquerdo. Não basta ter técnica, é preciso ter determinação
Pablo Aimar - Um jogo abaixo do normal, provavelmente por estar mal acompanhado e por fazer muitos jogos seguidos
JL Fernandez - Uma estreia difícil pois a transição para o futebol europeu é complicada e ainda parece um corpo estranho à equipa. Bons cruzamentos, de entre os quais o do primeiro golo, mostrou que tem raça mas ainda não está ao nível exigido para o campeonato português.
Jara - muita garra, muito querer, muita determinação, não se importando com o facto de o adversário ser menor valia, ou de a equipa não ser a habitual titular. Marcou um bom golo, teve boas jogadas, fez uma finta de letra que ficou na retina, mas acima de tudo mostrou que poderá ser uma opção válida para jogar mais minutos do que o que tem jogado até agora. Agora venham os lagartos na meia-final. Só espero que a final volte ao Estádio do Algarve, esse talismã para as nossas cores. E para eu ver o jogo ao vivo, claro está.
Alan Kardec - Desaprecido, apenas lhe contei um remate ao lado. Se a bola não lhe chega tem que a procurar e quando chega tem que fazer a diferença, ao invés de Jara, mostra muita falta de confiança
Salvio - Entrou e revolucionou pela velocidade que imprime, esteve no segundo e terceiro golos e mostrou estar muito acima da generalidade dos colegas e adversários
Airton - Entrou na segunda parte para poupar Aimar. Colocando-se ao lado de Javi Garcia funcionou como um tampão que impediu o Aves de se aproximar da baliza. Não acredito que seja experiência para antas, porque por um lado o adversário tem maior valia e por outro fica muito espaço à frente dos trincos com a saída do Aimar.
Nuno Gomes - Após tantas épocas da relação amor/ódio com os sócios e adeptos, está claramente na fase do maior romantismo. Para ajudar à festa entrou e marcou e depois ainda assistiu para mais um golo. Duvido é que isso mude as ideias de Jesus.

Porto-Benfica...e controle anti-doping?!

Em conjunto com o Blog MasterGroove  o Avante P'lo Benfica volta a trazer à luz do dia um post já antigo mas que é extremamente pertinente, ainda para mais quando estamos a poucos dias de mais uma deslocação ao Dragão onde se joga a 1ª Mão das 1/2 de Fina da Taça de Portugal contra o F.C.Porto.
Quero com isto recordar a fomar como perdemos por inequívocos 5-0 no jogo da 1ª volta, onde os jogadores do Porto corriam corriam e as pilhas pareciam não acabar, apenas lanço a questão, porque nos jogos seguintes para ao campeonato e não fossem algumas arbitragens à mistura, teriam perdido pontos.
Durante pelo menos 3 jogos a equipa do F.C.Porto practicamente não se mexia em campo, mal conseguiam correr o que equivaleu a exibições extremamente pobres em comparação com o jogo de alta rotação que fizeram contra o Benfica, nos jogos seguintes o Porto venceu equipas aparentemente fáceis por resultados que ficaram aquém da tal maravilhosa equipa de que toda a imprensa fala. os 5 jogos a seguir a ver foram:
F.C.Porto 2-0 Portimonense
Sporting 1-1 F.C.Porto
F.C.Porto 1-0 V. Setúbal

Moreira, jogador do FC Porto, lançado em conjunto com Hélder Postiga, acusou positivo num controlo, foi castigado e dispensado

O avançado Moreira, jogador dos juniores do FC Porto, foi suspenso de toda a actividade desportiva, na apesar de continuar a trabalhar com a equipa B dos «dragões». O atleta acusou a utilização de uma substância proibida, a Furosenida.

Moreira, atleta júnior do FC Porto, foi suspenso de toda a actividade desportiva, quando, a 19 de Junho de 2001, após a realização da partida Belenenses - FC Porto, relativa à fase final do Campeonato Nacional de Juniores, ter acusado positivo no controlo anti-doping.

O jovem avançado acusou a utilização de uma substância proibida, a Furosenida, que integra a lista de produtos que não podem ser ingeridos pelos atletas de alta competição.

Nélson Puga, médico do conjunto vice-campeão nacional, garantiu que Moreira foi sujeito a um inquérito do foro interno do clube.

No entanto, o clínico ressalvou que acredita «na inocência do jogador», e assegurou que «ninguém lhe ministrou esta substância, tratam-se apenas de vestígios», pelo que é possível que tenha havido uma contaminação.

Posteriormente, Nélson Puga, disse ainda que a Furosenida «é uma substância proibida, não uma substância dopante. A Furosenida é um diurético, que serve, apenas, para baixar a tensão arterial e, muito importante, baixa o rendimento de um profissional de futebol», esclareceu.

Nélson Puga lembrou ainda que a única vez que um jogador acusou esta substância em Portugal (na circunstância, o guarda-redes Quim, do Sporting de Braga), o atleta foi, nessa altura, despenalizado.

A concluir, o médico dos «dragões» frisou que «ele não está castigado. Encontra-se, somente, suspenso».

Recentemente Moreira deu uma entrevista a um jornal em que diz o seguinte...

De repente, um controlo anti-doping. Moreira acusa positivo. É suspenso por seis meses. Na altura, treinava com o plantel principal e tinha um futuro promissor à sua frente.

Seguiu-se o descalabro total na carreira.

«Olhando para o meu passado, claro que me entristece a situação. Na altura, marcou-me bastante. Ainda para mais, sabendo que sou inocente. Calhou ser sorteado para o controlo. Eu apanhei seis meses, enquanto ao colega que estava comigo não aconteceu nada. Enfim, é melhor nem falar muito sobre esse assunto. Talvez um dia fale», desabafa Moreira ao Maisfutebol, deixando suspeitas no ar.

A conclusão a que se chega e que é melhor nem falar muito sobre esse asssunto”?
Será que Moreira esta  com medo de levar um tiro nas rótulas? Ou não quer revelar os segredos das “amarelinhas” dietas do Fernando Póvoas?
Fica com uma dúvida: porque é que na URL do MaisFutebol surge o nome de Bruno Alves? Seria ele o “colega” a quem não aconteceu nada?
E porque passado algum tempo a noticia foi tirada do Site?

Porque todas as noticias relacionadas com Doping no F.C.Porto desaparecem da imprensa online?

sábado, 29 de janeiro de 2011

Antevisão Desportivo das Aves - Benfica

O Benfica joga amanhã às 18:15 em Vila das Aves em jogo para a BWIN Cup com transmissão em directo na SIC.

A grande notícia para este encontro é a estreia de José Fernandez segundo anunciou Jorge Jesus à Benfica TV. Há também uma forte hipótese de Jardel fazer a sua estreia neste jogo visto haver necessidade de descansar alguns jogadores para o jogo da próxima Quarta-Feira com os corruptos. Carlos Martins está com febre e em dúvida para o jogo.

O Desportivo das Aves está em 6º lugar na Liga Orangina com 21 golos marcados e apenas 14 sofridos sendo a melhor defesa da prova a par do Trofense. A equipa está num bom momento de forma contando com quatro vitórias seguidas nos últimos encontros.

Rabiola é o melhor marcador da equipa e o melhor marcador da Liga Orangina com 8 golos mas está lesionado e não deverá jogar contra o Benfica.

O Benfica parte como claro favorito para este jogo mas as alterações no nosso onze e a vontade de o Desportivo das Aves mostrar serviço poderão causar algumas dificuldades mas mesmo assim a balança pende claramente a favor do SLB.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O mito do apoio de Salazar ao Benfica

O mito do apoio de Salazar, Presidente do Conselho de Ministros, ao Benfica tem sido retratado de muitas formas. Uma delas, descreve que o Benfica não vendeu o Eusébio para o Inter de Milão em 1966, pois Salazar vetou a transferência…

Após o Mundial de Futebol de 1966, as atenções do mundo viraram-se para Eusébio, e o Inter de Milão abordou o Benfica para a compra do futebolista. Contudo, nesse mesmo ano, a Federação Italiana de Futebol (FIGC) proibiu a entrada de jogadores estrangeiros, como forma de corrigir o péssimo desempenho da Squadra Azzurra no torneio. Embora com o desejo de realizar algum lucro, o Benfica viu a transferência abortada, não por um Presidente do Conselho interessado em que um dos maiores tesouros nacionais não saísse do país, mas sim por uma lei que esteve em vigor no futebol italiano até 1980, sendo que doís anos depois a selecção italiana voltava ao título mundial…

Diversos episódio retratam que, na verdade, o Benfica não só não era apoiado por Salazar, mas que até chegava a ser penalizado. O hino original do Benfica, intitulado “ Avante, Avante P'lo Benfica " e escrito por Félix Bermudes, foi censurado pelo Governo por ser visto como uma afronta. Entre os presidentes, contam-se diversos opositores anti-fascistas, como Tamagnini Barbosa ou Manuel Conceição Afonso, bem como a regular realização de assembleias gerais, e eleições livres para os cargos dirigentes. O Sporting, é que jogava na época no Campo 28 de Maio, a data da Revolução que implementou o Estado Novo, e quando o Benfica foi jogar para lá, alterou-lhe o nome para Estádio do Campo Grande…

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Ganhar o Campeonato No FC Porto é Fácil


Numa entrevista concedida ao jornal O Jogo José Mourinho disse o seguinte:

"Ganhar o campeonato no FC Porto é fácil, e digo-o por uma simples razão: fomos muitos a ganhá-lo. Foram tão poucos a não ganhar que temos de ser forçados a dizer que ganhar o campeonato no FC Porto é fácil."

Creio que com ajudas dentro e fora do campo de todos os lados até o AVB ganha jogos e o Lolk é um jogador de primeira. Se até o Jesualdo Ferreira ganhou 3 títulos seguidos quem é que não ganharia?

Tenho também que concordar quando disse que o FCP tem uma estrutura muito bem montada, talvez até na Comissão de Arbitragem, comunicação social, liga de clubes, justiça, ADoP e FPF.

Nas meias finais


Mais uma vitória, justa mas complicada.
Complicada porque o Rio Ave a jogar em casa é um adversário difícil. Complicada porque a desinspiração dos jogadores deu origem a um Benfica perdulário. Mais ainda com o resultado relativamente nivelado, o segundo golo só apareceria nos últimos 5 minutos, o Rio Ave teve sempre a esperança de chegar ao empate para forçar o prolongamento. O Rio Ave, com dois extremos perigosos, Yazalde e Bruno Gama e um avançado letal, pelo menos na maioria dos jogos, João Tomás, que apesar da experiência acusou a pressão de marcar um penalty ao Benfica, que saudades dos tempos em que o Jardel de Coimbra fazia dupla com o Van Hojdonk, criou várias situações de perigo em especial na primeira parte. Seria do Rio Ave a primeira grande oportunidade pois o árbitro sancionou um toque do Coentrão num jogador do Rio Ave e o João Ferreira apontou para a marca dos 11 metros. Pensei na altura que era exagerado, mas a verdade é que o árbitro manteve o critério e por isso o Benfica viria a beneficiar de 3 penalties durante o jogo. Provavelmente os nossos detratores virão falar deste jogo e de como precisámos de 3 penalties para ganhar, mas a verdade é que ficou um penalty por marcar quando na segunda parte o Gaspar desviou claramente um remate do Saviola com o cotovelo. Verdade também que Cardozo falhou o primeiro penalty e marcou o segundo de forma violenta, por pouco não arrancava a cabeça ao Mário Felgueiras. O terceiro penalty, talvez como presente para despedida ficou para o David Luis marcar, mas atirou por cima, pelo que o segundo golo viria a surgir com um remate à meia volta do Cardozo que foi desviado pelo Tarantini. Destaco ainda o remate do Saviola ao poste e as várias oportunidades falahadas, primeiro pelo Maxi Pereira na cara do guarda redes e na segunda parte pelo Gaitán que por 2 ou 3 vezes falhou o mais fácil.
Curiosa a utilização do Airton que quando o Benfica atacava recuava para terceiro central permitindo a subida dos 2 laterais por forma a que o Benfica atacasse num 3-5-2 que por vezes se tornava num 3-4-3. O jogo foi bom e tivesse o Benfica mostrado eficácia no momento da finalização e o resultado teria sido bastante desnivelado.
Além do David Luis que mostrou ser um profissional a sério, apesar do penalty falhado, destaco o Júlio César que sendo suplente durante grande parte da época fez um jogo notável, com boas saídas e defendendo um penalty, dando uma grande segurança à equipa. Em plano inverso, as dificuldades notórias do Maxi Pereira e a pouca concentração defensiva do Coentrão, cujas falhas não originaram o golo do adversário como contra o Nacional, mas sim o penalty que foi defendido pelo Júlio César.
Júlio César - Nota máxima, defendeu tudo o que havia para defender, saíu aos cruzamentos e mostrou grande segurança
Maxi Pereira - está claramente em má forma, Yazalde fez-lhe a vida negra e mesmo Bruno Gama não o deixou descansado
Luisão - A tranquilidade do costume
David Luis - Apesar de algumas queixas físicas na primeira parte, cortou muitas bolas, mostrando que estava verdadeiramente empenhado no jogo como um profissional o deve fazer, pena foi que falhasse o penalty num momento importante
Fábio Coentrão - Ofensivamente em bom plano, com boas combinações com Gaitán, mas defensivamente parece distrair-se indo demasiado tarde à bola, pelo que causou uma penalidade contra o Benfica
Airton - Com a missão dada por Jorge Jesus, que cumpriu integralmente, compensando as subidas do David Luis e funcionando como terceiro central quando a equipa tinha posse de bola, não teve qualquer destaque ofensivo. Em relação às transições defensivas não pode encostar-se tanto nos centrais, pois abre demasiado espaço à frente da defesa
Salvio - Com um bom remate de início e umas boas jogadas em que desequilibra claramente as defesas adversárias mostra ser uma mais valia
Nico Gaitán - Muito perdulário, bem a desequilibrar e a conseguir obter boas posições de remate, mas desconcentrado no meomento de concluir
Pablo Aimar - Espalhou classe com os seus passes e toques
Saviola - Muito esforçado, conquistou os dois primeiros penalties do Benfica, tendo ficado ainda um por assinalar, um bom remate poste e grandes movimentações em que desequilibrou a defesa contrária
Cardozo - Começou mal, pois falhou um penalty, depois recompôs-se e marcou à beira do intervalo outro penalty, desta feita em força. Acabaria por apontar o segundo golo beneficiando do desvio de Tarantini
Carlos Martins - entrou a um quarto de hora do fim e fica na retina o passe de 35 metros que só por pouco foi interceptado
César Peixoto - entrou após o 2-0 para o aplauso a Saviola, ainda fez uma falta
Weldon - entrou já nos descontos para o aplauso a Cardozo
foto: record

ERC autoriza rádio de Rangel

A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) autorizou a “alteração do controlo da empresa Sociedade Franco Portuguesa de Comunicação, bem como a modificação do projecto do seu respectivo serviço de programas ‘Rádio Europa Lisboa’, de temático musical para temático informativo”.

Este é o primeiro passo para a criação de um novo grupo de comunicação social que, além desta rádio, pretende lançar um semanário e entrar no mercado televisivo. Para já, foram adquiridos os direitos de transmissão da liga espanhola para Portugal, sendo que o objectivo é a compra dos direitos do Benfica. Emídio Rangel, Rui Pedro Soares e Carlos soares, irmão do antigo administrador da PT, são os nomes à frente deste projecto, que está à procura de investidores em Portugal e em Espanha.  

Fonte:
Jornal: Correio da Manhã

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Pinto da Costa - Cheque Careca

Pinto da Costa não pagou um empréstimo de 20 mil conto e agora tem de responder em tribunal. O Fonsecas & Burnay exige juros e tudo. E diz-se que os empréstimos so foram concedidos à conta de pressões políticas.
O Banco Fonsecas & Burnay acaba de interpor uma acção judicial contra Jorge Nuno Pinto da Costa presidente do FC Porto, e a IGE, Indústria Geral de Electrodomésticos, empresa da qual o líder Portista é um dos sócios.
Em causa está o facto de da IGE  ter faltado ao compromisso de saldar, nos prazos estabelecidos, um empréstimo solicitado àquele banco e avalizado por Pinto da Costa, pela sua mulher Manuela Carmona Grana,  pelo sócio no negócio Fernando Vasconcelos e ainda pela mulher deste.
 O Fonsecas & Burnay, exige agora nos tribunais dinheiro e agora nos tribunais dinheiro e juros, enquanto decide se há-de ou não colocar igualmente nas mãos dos juizes uma outra dívida de Jorge Nuno. É que além dos 20 mil contos da IGE, o dirigente desportivo deve ainda àquele banco cerca de nove mil contos. Um dinheiro que foi conseguindo obter, ao que apurámos, por obra e graça de fortes pressões políticas.
 Recorde-se que a IGE era, na altura do empréstimo uma empresa não só falida, mas também com fracas prespectivas de recuperação.
 A acção movida pelo Fonsecas & Burnay deu entrada em Abril de 1991 na 3ª Secção do 3º Juízo do Palácio da Justiça do Porto e o processo com o número 7 942, estava quarta-feira passada, para despacho nas mãos do juiz a quem cabe analizar o processo.
 «Não se sabe muito bem porque é que o banco acedeu ao empréstimo», confessa a O Independente fonte da própria instituição, já que o simples nome da empresa em causa dava margem a grandes dúvidas. De facto, como noticiámos em 24 de Agosto de 1990, os ex-proprietários da IGE apresentatam na Polícia Judiciária de Aveiro, uma queixa de Burla agravada contra Jorge Nuno Pinto da Costa, alegando que o líder portista não entregou letras, no valor de 12 mil contos, que concluiriam a venda da empresa iniciada em Maio passado. Na altura a única base de acordo possivel entre as partes passava, justamente pela revenda da empresa, por parte de Pinto da Costa aos antigos donos, o que não veio a acontecer.

Estranho Interesse
 O interessa de Pinto da Costa na aquisição da IGE pareceu , no minimo inexplicável. O presidente do FC Porto arriscou da 30 mil contos por uma empresa falida a ponto de não valer 15 mil. Mais predispôs-se a pagar 40 mil contos de dividas de uma sociedade situada num lugar recôndito, nos arredores de Aveiro, mais precisamente em Junqueira, lugar do Paço, freguesia de Esgueira. Ao isolamento soma-se o aspecto exterior precário e quase desadente do edíficio. Um bloco em cimento mal pintado, foi aquilo  que O independente pôde ver em Janeiro último.
«Ao consentimento do empréstimo não devem ter sido alheias algumas pressões políticas exercidas, nomeadamente por lobbies nortenhos», adianta fonte do Fonsecas e Burnay. Confirma-se o que já se sabia: a facilidade de insinuação do lider portista junto do poder , por um lado o interesse «interesseiro» do poder pelo Mundo do futebol, por outro.
Não se sabe até que ponto o banco averiguou a viabilidade do negócio. A empresa como o nome indica e como oficialmente Pinto da Costa fez saber, destina-se ao ramo dos electrodomésticos. Acresce que, e segundo a mesma fonte, Jorge Nuno Pinto da Costa parece sempre agir de boa fé, até pelo facto  de, quer a mulher do líder portista quer a de Fernando Vasconcelos terem assinado também elas, o aval. «Quando o cliente tem por intenção faltar ao compromisso assumido com o banco os conjuges raramente assinam o aval, para depois poderem vir a deduzir embargo de executado», dizem do Fonsecas.

Lei não Poupa
Se a IGE e Pinto da Costa e restantes avalistas vierem a ser condenados, a lei não condescende e as soluções são poucas. Ou pagam ou indicam bens à penhora. Se não indicarem, o rol patrimonial, é devolvido ao banco o direito de nomear, por si próprio, os bens a penhorar, após consulta dos registos das conservatórias . A partir dai, e se a divida permanecer, serão vendidos em hasta pública os bens suficientes para cobrir o valor em que o banco se sente lesadol.
 Um dos Truques utilizados pelos devedores em circunstâncias semelhantes consiste na doação de bens , nomeadamente a familiares. Por isso mesmo, e para impedir tal desvio, é que o banco goza do direito de impugnação. Aquilo que tecnicamente, tem o nome de impugnação pauliana.
 Convém mesmo que Pinto da Costa resolva a questão. Caso contrário, e durante 20 anos, não poderá adquirir seja o que for em seu próprio nome.
 A poucos dias de umas eleições que vai ganhar e que o reconduzirão novamente como presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa debate-se com os seus próprios problemas. O Independentes teve acesso ao texto da acção que o líder moveu contra «O Semanário» em consequência de um artigo daquele jornal, no qual se ligava o dirigente com assuntos de droga. No texto enviado ao juiz de direito, escreveu Fernando da Fonseca , advogado de Pinto da Costa : «Ponto 12 – Acresce que, também e profissionalmente, A. (Pinto da Costa) é conceituado gerente comercial»
 Contudo nem sempre parece ter sido feliz: esteve na Segrobe – de onde saiu zangado com Manuel Borges -, empresa onde apenas detinha dez por cento do capital, sendo que desses dez por cento, metade pertencia à sua mulher. Trabalhou numa filial desta empresa no Sul – a Sulgrobe -, mas por muito pouco tempo.
 Com a mulher  e um cunhado, abriu a Pincosoli, empresa de produtos químicos que acabou por fali. Constituiu uma sociedade em Vila Nova de Gaia que já não existe. Comprou a IGE. Mais? A ver vamos.

Fonte:
Jornal "O Independente" 17-05-1991
Jornalista: Alexandra Tavares Teles

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Análise a Roberto Jiménez

roberto defende penalti
Uma das figuras do Benfica até ao momento é sem dúvida Roberto.

O Bom

Para mim Roberto tem qualidades físicas inatas excelentes: Tem reflexos extremamente rápidos e uma excelente capacidade de reacção como se viu no jogo com o Schalke na Alemanha, não tem medo do choque com adversários sendo até impetuoso e tem uma agilidade especialmente impressionante considerando a sua altura (1,92).

Tendo em conta a má forma física com que chegou no inicio da época Roberto tem vindo a melhorar a nível muscular e creio que irá potenciar estes atributos físicos ainda mais.

O Mau

Os erros que Roberto cometeu nos primeiros jogos pelo Benfica têm uma explicação muito simples, a falta de experiência.

Quando Roberto chegou ao Benfica tinha algo como 82 jogos disputados o que equivale a duas temporadas e meia a jogar em equipas de média dimensão sendo que na última em Espanha ao serviço do Zaragoza o guarda redes espanhol mostrou todas as suas boas qualidades tendo despertado o interesse de vários clubes grandes da Europa.

A verdade é que Roberto sempre jogou em clubes de média dimensão no seu país e o salto para o estrangeiro com uma imprensa nativa hostil, para um clube campeão com milhões de adeptos pesou no seu calcanhar de aquiles, a inexperiência.

É da experiência que vem a tranquilidade para efectuar decisões rápidas e acertadas num jogo de futebol, num guarda-redes é vital pois o nervosismo interfere com a capacidade de reacção, percepção de distância e coordenação motora.

Jorge Jesus sabia que a única solução para o problema de Roberto era tempo de jogo e foi por isso que tanto insistiu para o espanhol ser titular. Quis o destino que Roberto renascesse no jogo em que pela primeira vez ficou no banco de suplentes e aí a imprensa anti-benfica não teve por onde inventar para o crucificar mais uma vez.

Os Vilões

Alguns podem pensar que é uma pessoa nervosa e fraca psicologicamente, eu acho o contrário, não conheço ninguém que tivesse aguentado o que Roberto aguentou da imprensa com capas vergonhosas todos os dias, a pressão dos adeptos e tivesse continuado a jogar, um jogador normal pediria para o treinador o sentar no banco. Para mim a sua força mental está comprovada.

Estilo de Jogo

Outra coisa que o próprio guarda-redes referiu foi que teve que se habituar a estar parado durante largas dezenas de minutos e em escassos segundos estar preparado e concentrado para defender a baliza de rápidos contra-ataques.

Acredito sinceramente que Roberto Jiménez é aquilo que Jorge Jesus disse que era, o guarda-redes do futuro do Benfica. É preciso é continuar a jogar e fazer exibições seguras como tem feito.

Rodada marcada por gols contra e pênaltis inexistente.

Foto do classico entre Paraná x Coritiba.

Pelo Campeonato Alagoano o CRB foi a Atalia e conseguiu apenas um empate contra o Sport Atalia, o Asa conseguiu uma vitória importante fora de casa por 2x1 contra o Santa Rita e o CSA perdeu para o Murici por 2x1 e no outro jogo o CSE conseguiu bater o Ipanema por 3x1 fora de casa.
Na segunda rodada do campeonato baiano os dois times grandes venceram seus jogos, o Bahia venceu por 2x0 o Feirense e o Vitória foi a Juazeiro e saiu com o resultado positivo por 3x1. E o Camaçari perdeu para o Bahia de Feira de Santana.
E na capital do país o Brasiliense derrotou o Botafogo do Distrito Federal por 1x0 e o Gama venceu o time do Zico por 4x0 e o Ceilândia levou a melhor sobre o Ceilândense por 1x0.
No Espírito Santo o campeonato começou nesse ultimo fim de semana, o Vitória capixaba venceu o Espírito Santo por 6x0 e o Serra ficou no empate de 1x1 contra o Colatina.
Pela segunda rodada do carioca que no primeiro turno o campeonato leva o nome de Taça Guanabara o Flamengo venceu o América do Rio por 3x1 com gols de Deivid, Renato e Davi Braz e o Leandrinho marcou para o Mécão. Em Nova Iguaçu os adeptos do Vasco da Gama não gostaram do que viram, pois tem o pior inicio de campeonato dos últimos 27 anos e perdeu para o Nova Iguaçu por 3x2 e se não fosse um erro de arbitragem o jogo teria sido 3x1 para o time da casa. Com a ajuda do zagueiro do Cabofriense o Botafogo goleou por 5x0, no primeiro tempo o Goeber marcou dois gols contra. E o time do Muricy Ramalho ganhou do Olaria por 6x2.
No catarinense o Criciúma bateu o Avaí por 2x0 em casa. O Figueirense venceu o Brusque por 5x2.
O campeonato cearense na quarta rodada está empolgado a classificação no estádio do Bandeirão o Fortaleza empatou em 2x2 contra o Limoeiro e no Castelão o Ceará venceu o Quixadá por 1x0.
Pela Taça Piratini como é conhecido o primeiro turno do campeonato Gaucho o Inter do RS (Rio Grande do Sul) venceu o Porto Alegre por 1x0. O Grêmio conseguiu apenas um empate contra o Ypiranga RS.
Pelo campeonato goiano na terceira rodada houve o clássico entre Vila Nova x Goiás, mas o jogo terminou apenas em um empate em 0x0. O Atlético Goianiense venceu o Morrinhos por 1x0.
O campeonato mineiro começa no dia 29/1 próximo fim de semana.
O Paysandu pelo campeonato paraense venceu o Castanhal por 4x2 e o Águia de Marabá.
O Atlético paranaense recebeu o Iraty e ganhou por 2x1. No clássico entre Paraná Clube e Coritiba ficou no empate em 1x1 o Cianorte venceu o Corinthians paranaense por 1x0 e atualmente está no quinto lugar da tabela.
No Paulistão 2011, o São Paulo teve um visitante indigesto no dia do aniversário do capitão Rogério Ceni o time da casa perdeu por 1x0 gol de Tiago Luis. O Corinthians Paulista ficou no empate em 1x1 contra o Noroeste, em um erro de Roberto Carlos o time do norusca conseguiu chegar ao empate. Gol olímpico, dois pênaltis inexistente com um deles sendo uma atrapalhada entre os defensores do Grêmio Prudente. O Santos começou a partida de forma coesa e jogando bem, o Elano marcou 2 gols, um deles de pênalti em uma confusão entre os defensores do time do interior e o juiz acabou marcando o pênalti quando o jogador do Santos viu a confusão e se jogou em cima deles Keirrison e Maikon Leite marcaram para o time do litoral e Rômulo e Bruno Ribeiro marcaram para o Prudente. Com direito a gol olímpico do Rômulo. Em Itápolis interior de SP o Palmeiras conseguiu a vitória apenas no finalzinho do jogo do Patrick. Em Lins a Portuguesa de Desportos venceu o Linense por 3x1.
No campeonato pernambucano o Santa Cruz bateu o Salgueiro PE (Pernambuco) por 1x0 e o Central venceu o Cabense por 1x0 também e o Náutico venceu facilmente por 4x1 o Porto de Pernambuco.
E o primeiro campeão do ano é o Flamengo pela copa São Paulo Futebol Jr contra o Bahia venceu por 2x1.
E Parabéns ao Eusébio o Rei e para a cidade de São Paulo no Brasil;

Parabéns Rei

Faz hoje 69 anos, o Rei.
O melhor jogador português de todos os tempos.
Eusébio da Silva Ferreira o puto da Mafalala.
Obrigado

Vitória sofrida

7.ª Consecutiva, um record esta época, mas foi um sofrimento, um acto de auto-flagelação.
Com o jogo controlado, a vencer 3-0, a equipa conseguiu abanar e dar ao nacional a ilusão que poderia vir a empatar o jogo a 3 antes do Jara estabelecer o 4-2.
Diga-se que após um começo titubeante, o Benfica exibiu futebol de primeira durante cerca de 35 minutos para acbar a primeira parte a ser novamente dominado. O 2-0 ao intervalo não fazia justiça ao bem que o Benfica tinha jogado.
Na segunda parte, nova entrada a dormir e depois o 3-0 serenou a equipa. As entradas de Martins, completamente desastrado e de Jara, não muito inspirado, levaram o Nacional a aumentar a pressão e com a concretização do primeiro golo, a 15 minutos do final, num lance de bola parada a acreditar que poderiam ir mais além. O Benfica tremeu, como tremeu contra o Lyon e sofreu o 3-2 a 5 minutos do fim, mas após uma brilhante jogada de Saviola, o melhor do Benfica, apesar de não ter marcado esteve em 3 golos, Jara concluiu de cabeça o 4-2 ponto um ponto final no jogo.
Roberto - 2 grandes defesas, 2 golos sofridos, talvez pudesse fazer um pouco melhor no primeiro, mas não foi por ele que a equipa se intranquilizou
Maxi - Muito cedo levou o amarelo que lhe tirou algum vigor
Luisão - Embora demonstrando grande segurança defensiva poderia ter feito melhor no segundo golo do nacional, brilhante assistência de calcanhar para o golo de Cardozo
Sidnei - Bom golo de cabeça apesar da colaboração de Bracali, defensivamente não consegue compensar o Luisão em velocidade, pelo que o centro da defesa fica muito vulnerável em jogadas rápidas
Coentrão - Apesar de ofensivamente estar em bom plano, defensivamente fica associado ao 2 golos, por se deixar antecipar
Javi - Bem a construir, sentiu algumas dificuldades com a quebra física de Gaitán e Salvio e o desacerto de Martins, visto ter ficado muito isolado no meio-campo
Salvio - Excelente a construir mas revelou uma quebra significativa a partir dos 65 a 70 minutos
Gaitán - marcou o primeiro golo, fez alguns bons passes, mas por vezes perde-se por querer fazer uma finta a mais em vez de passar logo a bola. À semelhança de Salvio foi desaparecendo na segunda parte
Aimar - O Mago está de volta, se bem que ao ritmo elevado apenas aguente meia parte. Assistiu Sidnei ao marcar um canto perfeito. Porém a sua substituição agravou os problemas que o Benfica vinha sentindo na segunda parte
Saviola - Jogo enormíssimo com muitas jogadas boas e participação em 3 dos golos do Benfica, aproveitou a sobra da falta sobre o Salvio para rematar para defesa in extremis de Bracali que permitiu o golo de Gaitán. No terceiro golo, evitou, ao segundo poste, que se perdesse o canto de Gaitán e no último golo fez uma soberba jogada com um cruzamento teleguiado para a cabeça do Jara.
Cardozo - Apesar de pouco em jogo, prendeu sempre um dos centrais do Nacional libertando as movimentações de Saviola e muito oportuno marcou o terceiro golo
Martins - Desastrado, nada lhe saiu bem e não ajudou particularmente o Javi
Jara - Muito trapalhão, não conseguiu prender nenhum defesa do Nacional atrás, mas marcou um golo cheio de oportunidade e vital para assegurar a vitória
Menezes - Entrou depois do 4-2 para fazer um remate

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Toda a verda, Porque o F.C.Porto é Obrigado a vecer o Campeonato?

1,1 milhões: Pinto da Costa lucra com sucesso da equipa

Vitória no Campeonato e na Liga Europa pode garantir a Pinto da Costa prémios no valor de 700 mil euros. A esta cifra junta salários de 400 mil e ainda recebe 2% dos lucros da SAD.

Jorge Nuno Pinto da Costa pode ser um dos principais beneficiados pelo sucesso desportivo do FC Porto: se a equipa ganhar o Campeonato e a Liga Europa, embolsa 1,1 milhões de euros, mais 2% dos lucros da SAD, no final do exercício de 2010/11.

Em 2009/10, o presidente dos ‘dragões’ recebeu 400 mil euros, montante que não teve direito a prémios devido ao insucesso desportivo do clube (terceiro classificado e afastado nos oitavos-de-final da Liga dos Campeões).
As perspectivas para esta época são, contudo, mais animadoras. Pinto da Costa mantém 400 mil euros por ano mas a vitória no Campeonato garante-lhe um prémio de 75% desse valor. Ou seja, mais 300 mil euros.  Num momento em que o FC Porto se posiciona como um dos favoritos à vitória na Liga Europa, o dirigente, de 72 anos, pode sair de novo a lucrar. Isto porque a política de vencimentos assegura um prémio de 100% do salário bruto caso o clube  vença a competição. Ou seja, mais 400 mil euros. Assim, e se André Villas-_-Boas levar o FC_Porto ao sucesso em Portugal e na UEFA, Pinto da Costa irá auferir 1,1 milhões de euros no final da temporada.

Além disso, o pecúlio poderá aumentar. É que a mesma política de vencimentos diz que o presidente da SAD tem direito a 2% dos lucros apresentados no final do exercício. Apesar de nesta fase não se poder prever qual será o resultado líquido da SAD, é possível dar um exemplo desta cláusula: se a SAD lucrar dez milhões de euros, Pinto da Costa recebe 200 mil.

Mas o líder portista não é o único beneficiado por esta política, já que ela abrange todos os administradores da SAD, como Adelino Caldeira, Angelino Caldeira e Reinaldo Teles.

Na última temporada, e de acordo com o relatório e contas do _FC Porto, foram pagos aos membros do Conselho de Administração da FC Porto SAD e das suas subsidiárias um total de 1,838 milhões de euros.

O Benfica pagou 617 mil euros aos respectivos administradores (Luís Filipe Vieira não é remunerado) e o Sporting pagou 373 mil (José Eduardo Bettencourt recebeu 219 mil euros mas aufere vencimentos de outras sociedades do grupo verde-e-branco).

MENOS 700 MIL DO QUE EM 08/09

As verbas pagas à administração da FC Porto SAD e subsidiárias caíram 700 mil euros face ao exercício de 2008/09, quando o valor pago atingiu os 2,544 milhões de euros. Só a parte variável foi de 910 mil, devido aos prémios pagos pela conquista do título.

Fonte:
Jornal "Correio da Manhã"

Artigo de Opinião, da Semana

Artigo de Opinião, da Semana por: Kapotes
Vivemos uma semana, em que os diários desportivos nos brindaram com um camião de entradas e saídas de jogadores, porventura tivesse-se concretizado e certamente teria o Benfica uma equipa de futebol totalmente remodelada.
Enquanto a Sul e segundo as noticias em catadupa, vivem-se momentos algo conturbados, não tivessem aparecido as já famosas tentativas de desestabilizar da comunicação social a mando de quem lhes paga, afinal de contas há que proteger aqueles que são corruptos e que vivem uma vida de total impunidade face a acontecimentos mais que condenáveis, já a Norte respira-se ar puro da mais fina flor, pois afinal de contas tudo corre sobre rodas, pois então o novo Mourinho é de facto um génio da bola, aliás não sei se génio ou um mago, mas quer-me parecer que a arte da magia essa deva ser entregue às equipas de arbitragem que correm os campos de futebol de Norte a Sul do País sempre em defesa da bandeira do Norte, sim porque parece-me que para os lados do Sul residem um sem conta de infiéis Mouros, e por isso mesmo a tal arte da magia, em que homens digníssimos assumem a defesa da tal bandeira do Norte e numa cruzada sem fronteiras e sem leís desafiam a inteligência do mais nobre cidadão ao brindar o clube que asteou a bandeira da guerra com um sem número de penaltys inexistentes, afinal de contas há que manter sempre a bandeira do F.C.Porto sempre no topo, não vão aqueles infiéis Mouros lembrarem-se de galgar a tabela e assumir o topo, posto isto há que a todo o custo impedir que os do Sul reconquistem honestamente o topo da classificação.
Se em Aveiro assistimos a mais uma arte de Magia de João Ferreira, que conseguiu fazer uma daquelas inversões de papeis que nos fazem saltar os olhos das órbitas, ao conseguir ver um penalty num autêntico salto para a piscina do malabarista de sempre, conseguiu assim fixar o resultado do jogo de Aveiro num pobre 0-1 daquela equipa que supostamente pratica um futebol da mais fina flôr e atenção não sou eu que o digo mas sim a Comunicação Social que popula numa arte cénica de querer agradar ao seu dono.
Como disse se em Aveiro foi o que foi, mais para Sul mais concretamente na Luz a saga dos penaltys continua, desta vez mais um sobre Salvio que fica por marcar, mas felizmente e para infelicidade do árbitro a jogada acabou mesmo por dar golo, golo esse marcado por Gaítan, sim aquele que segundo a imprensa não presta, mas lá vai fazendo umas assistências para golo e marcando um golo aqui e ali... depois do 1º veio o 2º e já na 2ª parta aparece o inevitável Cardozo, aquele que muitos sócios e adeptos do Benfica apelidam de tosco, mas que raios o homem insiste em marcar e marcar e entrar para a história como um dos maiores goleadores de sempre, voltando ao jogo, 70 minutos de pura magia de uma equipa que dizem que é fraquinha, até que do nada e sem merecerem aparece um golo após canto na esquerda do ataque do Nacional com Coentrão a deixar-se antecipar, a equipa pareceu enervar-se e 10 minutos depois sofria o 2º golo novamente com Coentrão a ficar mal na jogada, quando em todas as rádios e televisões deste país se gritava em êxtase que o Nacional poderia empatar o jogo, eis que se abate um vendaval daqueles de arrancar casas e árvores pelas raízes, por teimosia aparece um Argentino de nome Jara a fazer o 4-2 e assim a resolver irremediavelmente o jogo, para desilusão de muitos comentadores de rádio televisão e Nacionalistas de ocasião, pois foram relatados pela segurança civil um sem número de casos de pessoas a chorar convulsivamente e a perguntar porque Deus os abandonou naquele momento que se desejava de alegria, consta que as farmácias de serviço não tiveram mãos a medir e os stocks de rennie, gurozan, compensan, eno e afins literalmente esgotaram, tivesse o Nacional empatado o jogo e certamente jorraria champagne de um sem conta de garrafas daquela maravilhosa safra.
Portanto vitória sem espinhas do Benfica sobre um Nacional atrevido, infelizmente o pior estava ainda para vir, num momento em que jogadores estão no centro do relvado a trocar impressões e se preparavam para saúdar o público presente aparecem uns quantos Calimeros em passo largo a clamar justiça junto dos jogadores de vermelho, instalou-se a confusão Luisão ainda teve de se meter à frente de um ou outro jogador para serenar os animos, até que Jesus  e para todas as cameras de televisão do país supostamente agride o jogador do Nacional, aquilo que foi um empurrão , toda uma comunicação avida de sangue e agradar ao seu dono conseguiu ver o que até agora ninguém viu, aliás ninguém viu e até o jogador do Nacional diz que não passaram de empurrões, e temos novamente a imprensa toda excitada, já a avançar com semanas e meses de suspensões. Penso que no entanto e para evitar este tipo de situações até porque elas irão ser exploradas até ao limite jogadores, treinador e dirigentes deveriam ter voltado costas aquela palhaçada perpetuada pelo clube amigo dos corruptos.

Domingo dia de eleições logo o futebol ficou a descansar, ganhou o inevitável candidato ligado a esquemas diria que no mínimo estranhos, o tal que se viu envolvido num escandalo BPN um banco falido, conseguiu vender acções sob revalorizadas em 140%, mas sem anos antes ter indigitado o seu amigo Oliveira e Costa, para a presidência do Banco Central Europeu, isto sem a dita personagem saber falar uma única palavra de Inglês, enquanto Cavaco se degladiava já o seu amigo, um dos suspeitos no caso BPN e até à pouco tempo atrás conselheiro da presidência gozar umas reconfortantes férias no seu resort localizado em Cabo Verde, afinal de contas há que fugir do País antes que as autoridades tentem fazer justiça, e como o povo é cego e nem tem olho e tampouco memória, reelege para Presidente um dos piores 1º ministros que há memória no País, sim porque essa história de mandar afundar uma frota pesqueira e andar a dar subsídios aos agricultores para eles não fazerem nenhum não conta para nada.

Para a semana cá estaremos e espero que com nova vitória do Sport Lisboa e Benfica.
Um abraço ao Roberto Rodrigues que me deu o prazer da sua companhia na Catedral e assistiu comigo às incidendias do jogo.

'Apito Dourado': Tribunal absolve todos os arguidos

Os 16 arguidos do processo resultante do 'Apito Dourado', sobre a alegada viciação das classificações de árbitros nas épocas de 2002/03 e 2003/04, foram absolvidos de todos os crimes de que eram acusados. O Tribunal Criminal de Lisboa obrigou ainda os queixosos e os assistentes a pagar as custas judiciais do processo.

A leitura do acórdão terminou há momentos na 2.ª Vara do Tribunal Criminal de Lisboa, no Campus da Justiça.
Pinto de Sousa, ex-presidente do Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Azevedo Duarte, António Henriques, Paulo Torrão e os restantes arguidos do processo foram absolvidos de todos os crimes de que estavam acusados.
Os queixosos, que pediram indemnizações, foram condenados ao pagamento das custas judiciais do processo. O mesmo aconteceu com os assistentes do processo José Arnaldo Silva, Fernando Castro Alves e Paulo Alves, cujos pedidos de indemnização foram indeferidos.
À saída do Tribunal, os arguidos declararam a sua satisfação pela decisão. Em declarações aos jornalistas, Paulo Torrão, visivelmente emocionado, manifestou-se satisfeito com a absolvição, considerando que o que se passou foi "uma injustiça". António Azevedo Duarte, outro dos principais arguidos, disse aos jornalistas: "Não sei que viemos aqui fazer, talvez gastar dinheiro ao País."
Pinto de Sousa declarou que sai "de consciência tranquila por ter sempre servido a arbitragem de forma correcta, sem prejudicar ninguém".
Este julgamento foi originado pela certidão 51 do Apito Dourado, um processo judicial sobre eventual corrupção na arbitragem e no futebol profissional e outros crimes associados, uma investigação da equipa da procuradora geral adjunta Maria João Morgado.

Escutas não funcionaram como meio de prova

O Colectivo de Juízes, presidido por Clarisse Gonçalves, entendeu que as escutas telefónicas são meios probatórios e não documentos sobre factos reais, pelo que, embora tenham sido validadas, não funcionaram como meio de prova para o processo em questão.
Nas alegações finais, proferidas a 5 de Maio, o representante do Ministério Público referiu que as escutas telefónicas foram uma peça importante no apuramento da verdade dos factos e referiu que "a maior prova vem através das escutas".
O Ministério Público tinha pedido a condenação de Pinto de Sousa pela prática de seis crimes consumados de falsificação de documento e cinco na forma tentada, quando o presidente do CA tinha sido acusado em 144 crimes. Era ainda pedida a mesma condenação de 11 crimes para António Henriques (estava acusado de 142 crimes), António Azevedo Duarte (135) e Francisco Costa (sete), este último também conselheiro do órgão de 1998 a 2004. Para Paulo Torrão, responsável pela informática da FPF na altura dos factos, indiciado de 100 práticas ilícitas, foi pedida a condenação por cinco crimes de falsificação de documento, quatro na forma consumada e um na forma tentada.

Fonte:
Jorna "DN"

Jorge Jesus sujeito a suspensão de uma semana a nove meses

O treinador do Benfica, Jorge Jesus, poderá enfrentar uma suspensão mínima de uma semana e máxima de nove meses, caso a Comissão Disciplinar da Liga considere que agrediu, ou tentou agredir, Luís Alberto, jogador do Nacional, no final do encontro entre as duas equipas, no sábado.
O relatório do árbitro, Rui Costa, não refere os incidentes no centro do relvado após o final da partida, mas as imagens televisivas podem ser usadas como meio de prova, caso o órgão disciplinar da Liga considere que há motivos para agir.

No entanto, só na terça-feira, dia em que se reúne a Comissão Disciplinar da Liga, será possível perceber se este órgão entende que o comportamento de Jesus é merecedor da abertura de um processo disciplinar.

Os dois intervenientes admitiram a existência de empurrões mútuos no final do encontro. “Palavra para cá, palavra para lá. Empurra para cá, empurra para lá. Mais nada”, desvalorizou Jesus, em conferência de imprensa.

O Benfica, entretanto, recusou qualificar os incidentes como tentativa de agressão, salientando que tudo não passou de meros “empurrões”.

A definição dos incidentes será importante, já que o regulamento disciplinar prevê sanções para agressões e tentativas de agressões.

No caso de uma agressão a um jogador, um treinador é punido com uma pena que vai de 23 dias a nove meses de suspensão. No caso de uma tentativa de agressão, a punição varia entre uma semana e três meses de castigo, para além de multas pecuniárias nos dois casos.




Fonte:
Jornal "Público"

domingo, 23 de janeiro de 2011

Jorge Schnitzer (SIC) sobre a venda dos Direitos Televisivos da F.P.F à Olivedesportos


 Entrevista de Jorge Schnitzer ao jornal "Público" de 1994

 Decorria o Mês de Fevereiro de 1994, a luta pela aquisição dos direitos televisivos pelo jogos da Seleção de Futebol estavam no final, segundo Jorge Schnitzer à época Editor de Desporto da SIC à muito que a F.P.F já teria tomado a decisão de vender os direitos aos mesmos de sempre a Olivedesportos de Joaquim Oliveira

Será o culminar de um processo que teve início semanas antes do sorteio do Campeonato da Europa de futebol, que colocou Portugal no Grupo 6, juntamente com a República da Irlanda, Áustria, Letónia, Irlanda do Norte e Liechtenstein. Tudo indica que a empresa de Joaquim Oliveira será a vencedora, uma vez que a verba apresentada foi superior à da sua concorrente, a LPE. A acontecer, esta decisão abre o mercado a todas as televisões (a LPE é subsidiária da RTP), cabendo à Olivedesportos comandar as negociações seguintes, nomeadamente escolher o canal televisivo para transmitir esses jogos. Até ao momento, a RTP tem tido as «preferências»de Joaquim Oliveira.

Contactado pelo PÚBLICO, o editor do desporto da SIC, Jorge Schnitzer, foi peremptório ao afirmar que a decisão da FPF já há muito está tomada: «A Olivedesportos já ganhou esses direitos de transmissão. Oficialmente, ainda nada foi dito, mas ninguém que conheça minimamente o futebol português tem dúvidas sobre isso.» Uma situação com a qual Jorge Schnitzer discorda em absoluto porque, na sua opinião, sempre pessoal -- como o próprio faz questão de salientar --, o concurso deveria ter apenas «envolvido a federação e os canais televisivos, e nunca um intermediário», que apenas vai inflacionar o preço das transmissões.
«Uma vez mais, quem apresentou a melhor proposta, que foi a SIC, não ganha, e não se compreende porque é que não são os próprios operadores televisivos, públicos ou privados, a negociar directamente o contrato. O que agora deveria acontecer era que os três canais se entendessem e não negociassem com ninguém. E aí a Olivedesportos que arranjasse meios e transmitisse», comenta Jorge Schnitzer, recordando depois o sucedido com as negociações para o «Nacional» de futebol. «A SIC apresentou primeiro uma proposta de 50 mil contos, que foi coberta pela RTP, 55 mil contos. Entretanto colocou-se um intermediário pelo meio e o contrato ficou em dois milhões e 480 mil contos.»
O primeiro passo da federação neste processo, que hoje poderá conhecer o seu desfecho, baseou-se numa consulta aos três canais de televisão portuguesa, tendo-lhes sido pedida a apresentação de propostas para a negociação de transmissões nacionais de um conjunto de 15 jogos da selecção «A», que incluía cinco encontros do «Europeu», outros tantos do «Mundial» e os restantes de partidas particulares, ou seja, um contrato até 1994. A resposta foi dada antes de serem conhecidos os adversários de Portugal no Campeonato da Europa, com a SIC a apresentar a proposta mais alta, 250 mil contos, contra 170 mil contos da RTP, enquanto a TVI avançava com uma verba de metade do valor da proposta da televisão estatal.
Feita a sondagem, a FPF consultou de seguida os operadores nacionais possuidores deste mercado, a Olivedesportos e a LPE, para os direitos nacionais e internacionais de transmissão televisiva e publicidade, partindo do pressuposto de que as suas receitas teriam de ser no mínimo de 500 mil contos. A LPE, em conjunto com a RTP, apresentou uma proposta inferior à Olivedesportos.




Fonte:
Entrevista de Jorge Schnitzer ao Jornal "Público"
em  22/02/1994

A Verdade e Interrogações Sobre os Desentendimentos do Benfica - Nacional

Circula por jornais desportivos online como A Bola e blogs o video da tentativa de agressão do empurrão de Jorge Jesus a um jogador do Nacional da Madeira.

Esse video está editado e cortado para não mostrar o início de toda a confusão que foi provocada por jogadores do Nacional. Eu vi claramente no Estádio da Luz os jogadores do Nacional a dirigirem-se aos do Benfica que estavam no meio campo e a provocarem toda esta esta confusão e a Sapo tem todos esses acontecimentos registados em video do princípio ao fim.

Lembram-se do Braga - Benfica da época passada em que Cardozo levou um murro e acabou suspenso? Este filme é exactamente o mesmo.

Se é a Sapo, que pertence à PT que por sua vez detém também a MEO, que é parceira da Benfica TV e que produz os videos dos resumos do Benfica que estão disponíveis no próprio site do clube porque é que não apresenta o video na íntegra de todos estes acontecimentos e não a partir do momento da tentativa de agressão do empurrão de Jorge Jesus mas sim uma versão alterada com o propósito de prejudicar o mesmo?

Este video da agressão foi produzido pela própria Sapo para a Sapo Desporto, porque é que não mostram a verdade que foi os jogadores do Nacional a provocarem toda esta situação quando os jogadores do Benfica se aproximavam do centro do terreno para aplaudir o público como é costume?

Isto é fogo de artificio para a comunicação social e as pessoas falarem de outra coisa que não mais uma vitória do Futebol Corrupto do Porto através de um penalti. Nunca a expressão levados ao colo se aplicou tão bem. A verdade desportiva que eles querem é esta, a da mentira.

Agora vamos ver que castigo Jorge Jesus vai ter...

Alteração: Correcção do texto e link para o comunicado oficial do SLB sobre este assunto.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Rogério Ceni o mito



Rogério Ceni o mito
 
Nascido a exactos 38 anos na cidade de Pato Branco no Paraná, o goleiro com 96 gols pela conta do São Paulo futebol clube e dele mesmo (2 gols contado em amistoso). E 94 gols pela FIFA.
Rogério Ceni começou sua carreira de goleiro (guarda-redes) pelo Sinop de Mato Grosso e logo na estreia defendeu um penalti contra o Cáceres e logo virou titular da equipe do centro-oeste brasileiro. Onde conquistou seu primeiro titulo sendo profissional. O campeonato Mato- grossense de 90.
No dia 7 de Setembro de 1990, Rogério desembarca em São Paulo para fazer teste no tricolor paulista, depois de muita luta, esforço e sacrifício conseguiu passar nos testes, mas mesmo assim no começo foi difícil, pois ele era apenas o sexto ou sétimo goleiro reserva do Zetti que seria bicampeão da Libertadores da América e do mundo em 92/93 com o São Paulo e campeão brasileiro em 91. Mas voltando ao Rogério, ele no começo teve que treinar muito e como não ganhava muito bem, teve que morar no CT. Mas em 1993, Rogério Ceni teve sua chance, após conquistar o titulo da Copa São Paulo de Futebol Jr que acontece em homenagem ao aniversario da cidade. O São Paulo Futebol Clube para disputar a Copa Conmebol montou um time de jovens talentos em função da maratona de jogos que vinha enfrentando, viajando para disputar torneios em varias partes do mundo e Rogério e outros jogadores tiveram oportunidade de mostrar serviço e até mesmo um lugar no time principal. Comandado pelo Muricy Ramalho o Expressinho como ficou conhecido conquistou a taça aquele ano contra o Peñarol do Uruguai e Rogério conseguiu tornar-se o reserva do Zetti.
Em 1997, assumiu a titularidade do time. E também desenvolveu duas habilidades que o acompanham até hoje, ele falava para o Zetti cobrar faltas e desenhar seus próprios uniformes. E no dia 15 de Fevereiro de 97 na cidade de Araras no interior de SP contra o União São João, marcou seu primeiro gol numa cobrança de falta pelo campeonato Paulista. Em 2005 Ceni marcou 21 gols e foi um dos artilheiros do São Paulo no ano. Mesmo ano que conquistou a Taça Libertadores da América, o campeonato Paulista com alguns jogos de antecedência e acabou com a invencibilidade de 11 jogos do Liverpool parando Steve Gerrard no mundial e sendo escolhido o melhor jogador do torneio daquela edição. E na historia do São Paulo em Libertadores é o maior artilheiro do clube com 11 gols marcado. Deixando para trás Muller, Palhinha e um dos maiores artilheiros e atacantes que o São Paulo já vestiu a camisa do clube o uruguaio Pedro Rocha. 10 gols cada. No dia 20 de Agosto de 2006 pelo campeonato brasileiro de futebol, Ceni ultrapassou o goleiro paraguaio Chilavert com 63 gols contra 62.
E no ultimo domingo 16 de Janeiro de 2011 ele marcou o primeiro gol do time nessa edição do paulistão 2011 contra o Mogi Mirim. E no mundial FIFA interclubes é o primeiro e único goleiro até hoje a ter marcado um gol no torneio, foi contra o Al-Ittihad da Arábia Saudita em 2005.
Todos os jogos que ele marcou um gol o tricolor Paulista só perdeu 2 jogos e empatou 19 e ganhou 67. E é o jogador que mais vestiu a camisa do clube com 944 jogos.
Em 2009 lançou um livro chamado Maioridade penal que conta a historia de seus 18 anos de carreira conta a historias sobre o futebol o que ele passou e viveu das dificuldades dos momentos engraçados e das influencias dos treinadores e de sua personalidade.
Em 2007 foi o primeiro e único jogador sul americano até o momento a ser indicado a um prémio da revista France football, mas acabou ficando em vigésimo sétimo.
É um dos atletas que buscam a perfeição, desde que passou a treinar falta fica até depois do treino aprimorando esse fundamento para executar com perfeição durante a partida.
E os principais títulos que conquistou foram:
1 Campeonato Mato-Grossense (90)
2 Copa Libertadores da América (93-05)
1 Troféu cidade de Santiago de Compostela (93)
2 Mundial de clubes (93-05)
3 Campeonatos Paulistas (98-00-05) e 1 Super Paulistão (02)
3 Campeonatos brasileiros (06-07-08)
1 Copa América (97)
1 Copa do Mundo (02)
E muitos prémios individuais, como bola de ouro, bola de prata, melhor jogador da final e melhor jogador do mundial FIFA e melhor jogador do brasileiro por 2 oportunidades seguidas, melhor goleiro do brasileiro e Rei da Bola do brasileirão.
Uma homenagem ao “Air” Ceni por tudo o que tem feito ao futebol e ao São Paulo Futebol Clube durante esses 21 anos de clube. Obrigado Capitão.
"Eu adoro isso aqui, eu adoro esse clube, vou sentir muita falta o dia que tiver que parar, o dia que tiver que encerrar. Sei que vai chegar o dia, mas, até lá, eu vou ser sempre o são-paulino mais apaixonado que já passou por aqui, pode ter certeza." (Rogério Ceni)



Fontes: http://esporte.uol.com.br/futebol/biografias/20/rogerio-ceni/ http://pt.wikipedia.org/wiki/Rog%C3%A9rio_Ceni

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Pinto da Costa e Amigos - Parte I

O clube de Pinto da Costa tinha atingido o auge tanto em termos nacionais como europeus. Era o apogeu, o delírio e o júbilo de um povo que nunca se tinha visto em tamanha aventura. PC fez esquecer o seu velho e grande amigo Pedroto, evitando qualquer comentário que pudesse recordar o velho mestre. A glória tinha de ser só sua e de mais ninguém. A cidade caiu-lhe aos pés, e foi a partir dessa altura que PC tomou consciência do poder que tinha e que Reinaldo Teles começou a alimentar a sua grande esperança de um dia vir a ser alguém no seu clube.

Reinaldo tinha Pinto da Costa quase na mão, através dos assíduos encontros deste
último com as suas miúdas. As amantes sucediam-se e até entravam em lista de espera.
PC sentia-se um Don Juan e conhecia uma vida totalmente diferente daquela a que
sempre estivera habituado. O poder alimentou ainda mais a sua ambição e começaram aí as
traições aos seus melhores amigos.
Umas como pura defesa pessoal, outras para abrir caminho para os que iam chegando e prometiam uma maior subserviência, o que lhe dava a garantia de poder governar sozinho e principalmente sem ter de dar muitas explicações.


Os títulos traziam muito dinheiro para os cofres do clube Pinto da Costa já tinha esquecido os momentos em que era apenas um vendedor de fogões, muito embora continuasse ligado à mesma firma, onde mantinha uma posição superior. Os milhares com que tinha de lidar começaram a toldar-lhe a mente e a aumentar a sua ambição.
O seu clube era um grande chamariz para os grandes negócios e não faltaram oportunistas para tirar partido disso. Foi nessa altura que surgiu um empresário italiano muito ligado à venda de jogadores, mas com negócios ilícitos à mistura. Luciano D´Onofrio já tinha jogado futebol em Portugal, e acabou por criar raízes no nosso país, mais propriamente a sul, aproveitando uma grande parte do seu tempo para entrar nas redes ligadas ao tráfico de droga... e era mesmo vital aquele ponto geográfico para o negócio!
Luciano D´Onofrio, um indivíduo baixo, magro e com cara de rato, de nariz afilado
mais parecendo um bico, apareceu pela mão de Reinaldo Teles e recebeu a bênção de
PC.
D´Onofrio era um empresário sem escrúpulos e com alguns mandatos de captura em
diversos países europeus, precisamente por tráfico de droga, mas foi acolhido como uma
pessoa de grande interesse para o clube. Pinto da Costa foi quem mais lucrou com a sua
vinda. Os jogadores do seu clube inflacionaram-se no mercado europeu, e D´Onofrio viu ali um grande negócio para si e para PC. Em todos os jogadores que fossem negociados para o clube ou que saíssem dele, o presidente teria sempre a sua percentagem, desde que mais ninguém interferisse no negócio. Após o recebimento das primeiras comissões Pinto da Costa via-se rodeado por dois elementos ligados ao mundo do crime. Não era segredo para ninguém que Luciano D´Onofrio tinha ligações com a Mafia italiana e que Reinaldo mais alguns familiares viveram sempre de habilidades e negócios marginais, negócios centralizados na prostituição e na receptação de objectos roubados. «Pena é que estes ramos não estejam inscritos nos fundos comunitários», costumava dizer Reinaldo, que um dia ficou deliciado quando em Amesterdão viu umas garinas expostas em montras. Por um só momento, Reinaldo viu a rua de Santa Catarina transformada um gigantesco bordel, imaginando situações do tipo «leve três e pague duas» ou «pague o seu bacanal em dez suaves prestações». Mas era sonhar muito alto.
Foi este tipo de gente que fez engolir em seco muitas pessoas honestas e com dignidade
que estavam ligadas ao clube. Alguns protestaram, defenderam a ideia de que o clube tinha de ser gerido com mais transparência e acabaram por ser afastados. Como aconteceu com Alberto Magalhães, reputadíssimo empresário. PC, cada vez mais lá no alto, qual Deus do Olimpo, qual César à frente das legiões, não dava tréguas:
- Aqui quem manda sou eu, e quem não estiver bem que se afaste!
O clube vivia momentos conturbados em termos directivos, mas os resultados desportivos eram óptimos. Consequentemente, Reinaldo Teles ia subindo na hierarquia do clube. Já tinha subido de chefe de segurança a chefe de departamento de futebol, uma ascensão que deixou muita gente de boca aberta, mas que foi aceite sem grande contestação, pois nessa altura já Reinaldo tinha todo o seu staff de segurança organizado. Reuniu alguns dos maiores rufias da cidade, alguns dos seus conhecidos dos negócios marginais e de prostituição, e impôs um cordão de silêncio tanto a jornalistas como a dirigentes. Quem contestasse ou denunciasse algo que não convinha, recebia a visita de um desses marginais e ficava sem vontade de dizer mais nada, subordinando-se ao silêncio e à aceitação dos factos.
Nem os sócios conseguiam fugir a esta perseguição.
Mas quando as derrotas surgem ou os resultados demoram a aparecer e as exibições não são as melhores, há sempre associados que contestam. No final de um jogo em que o clube tinha perdido, um associado, passando ao lado dos balneários, não se coibiu de lançar alguns insultos ao presidente e seus pares. - Filhos da puta, chulos, vão trabalhar!
Pinto da Costa, que estava de sobretudo e mãos nos bolsos, tendo a seu lado Reinaldo Teles e mais dois dirigentes de menor importância, todos rodeados por quatro capangas, deu de imediato uma ordem em surdina:
- Fodam-me esse gajo!
Os quatro capangas deram meia volta, seguiram o indivíduo até às imediações do estádio e deram-lhe uma sova, perante o olhar incrédulo das outras pessoas que não sabiam muito bem o que se estava a passar. Era a lei da força e do silêncio.
O esquema estava montado, e dirigente que ousasse abandonar o clube e falar do que
ouviu ou viu, sabia bem o que lhe poderia acontecer.
O grupo de seguranças foi-se refinando alicerçado pela parcialidade e impunidade com que os próprios jagunços era tratados e alongou-se até alguns agentes de autoridade que não se importavam de ostentar as suas armas como forma de intimidação. Foi sobre esta onde de poder e segurança que Pinto da Costa construiu o seu império e imperializou a sua própria imagem. Ele sentia-se um Al Capone à portuguesa, com a vantagem de não poder ser  apanhado pelo fisco, pois não tinha rendimentos legais que justificassem qualquer tributação. Tinha, isso sim, o poder nas mãos e ficou ainda mais seguro disso a partir do dia em que se aliou a um bruxo muito conceituado em terras brasileiras que dava pelo nome de Pai João (Delane Vieira), um bruxo que não se limitava aos orixás, fornecendo também a equipa de futebol com frasquinhos de vidro que continham um guaraná em pó muito especial, esmagado por uma tribo de índios do interior do Brasil. O «speed», normalmente recomendado para os gulosos do sexo, ajudava os craques e, aliado à normal injecção de «vitaminas», tornava-os super-homens dentro do campo. E era certo que a aparelhagem do anti-doping estava completamente desajustada para detectar o que quer que fosse. Mas até este sector, a seu tempo, foi devidamente controlado.
Entretanto, Reinaldo Teles não cessava a sua actividade, continuando a arranjar as melhores amantes para Pinto da Costa e a dar-lhe toda a protecção. Rodeado de poder, mas ainda sem dinheiro, o presidente, como lhe chamava Reinaldo, tinha algumas limitações, mas nunca esqueceu o velho amigo Ilídio Pinto, a quem continuava a extorquir o dinheiro que queria para efectuar alguns negócios, sempre com a promessa de que um dia este viria a ser vice do futebol profissional.
- É uma questão de tempo. Você tem de ter paciência. Necessito de si em lugares
mais importantes para a vida do clube. Um dia o futebol será seu.
Com estas palavras de Pinto da Costa, o Ilídio lá ia passando uns cheques e cobrindo algumas despesas, porque fortuna pessoal foi coisa que nunca se conheceu ao presidente.
O grande negócio acabaria por surgir.
Um clube espanhol (Atlético de Madrid) interessou-se pela aquisição de Futre, e o seu presidente resolveu vir a Portugal contactar o jogador, sem antes consultar o clube de Pinto da Costa. Mas a organização, constituída por mais de uma dezena de guarda-costas, estava sempre bem informada de tudo quanto se passava na cidade e essencialmente dos assuntos que diziam respeito ao clube. Por isso, quando chegou a boa nova de que o presidente do clube espanhol estava em Portugal para falar com Futre, foi de imediato colocado um plano de ataque em marcha, cujo nome de código era «Caça à Peseta».
Apesar de Gil y Gil estar, no seu país, bem à altura de Pinto da Costa, quando veio a Portugal estava muito longe de saber o que lhe ia acontecer. Chegou ao Porto e combinou encontro com um empresário, para avaliar a possibilidade de levar Futre para Espanha. O bar era pequeno e decorado de uma forma simples. No fundo da sala, um pouco na penumbra, estava sentado Gil y Gil à espera do tal empresário quando irromperam pela sala dentro quatro indivíduos que, sem darem cavaco a ninguém, o rodearam e apertaram contra a parede, lançando o aviso:
- Se voltas aqui sem primeiro falares com o presidente do nosso clube, podes ter a
certeza que não sais daqui vivo. Na próxima, não há aviso! - rugiu Reinaldo, decalcando
o final da sua declaração de um filme que tinha visto em Pinheiro da Cruz.
Estas palavras foram ditas com tanta certeza e segurança que Gil y Gil quase se mijou
pelas pernas abaixo. Fora a sua primeira lição como futuro presidente de um dos maiores clubes espanhóis. «Coño, em Portugal não se brinca», suspirou, ainda com as pernas a tremer como varinhas verdes. Gil y Gil não disse palavra, limitando-se a sair do bar e a enfiar-se na sua viatura, acelerando, sem olhar para trás, até Espanha. Gil até se esqueceu de comprar um queijo da serra em Vilar Formoso, como prometera a Carmen, a sua amante de Madrid/Sul.
Já no seu território, contactou directamente com Pinto da Costa, e este, sem muitas palavras, indicou-lhe um interlocutor: Luciano D´Onofrio.
- O seu braço direito? - quis saber Gil.
- Mais ou menos, pois será ele a conduzir o assunto – informou PC.
Gil y Gil ficou tão impressionado com a acção de Pinto da Costa que resolveu
oferecer um extra ao seu congénere português: uma vivenda em Madrid.
- Sim senhor, mas numa zona fina, se faz favor – aceitou PC de pronto.
D´Onofrio entretanto colocou outro jogador (Rui Barros) de PC num clube italiano (Juventus) e a soma da venda de Futre e desse jogador vendido para Itália foi de 1 milhão e 200 mil contos, uma verba que PC nunca teria imaginado poder passar pelas suas mãos. De imediato, PC juntou todo aquele dinheiro e abriu uma conta particular, prometendo aos seus parceiros de direcção que aquela verba iria servir exclusivamente para a compra de jogadores para o clube. Todos acreditaram, mas esse dinheiro desapareceu como o fumo. Para amostra não ficou nem sequer um mísero escudo.
As ligações de Pinto da Costa com situações marginais começaram a ser comentadas,
e isso criou um certo descontentamento entre alguns directores, nomeadamente no patrão da sua empresa, Alfredo Costa, e presidente do Conselho Fiscal do clube.
Ninguém como Alfredo Costa conhecia a vida de Pinto da Costa e, por isso, sabia muito
bem que este andava a vivera além das suas reais possibilidades, entrando em outros
negócios e noutras sociedades, sem se lhe conhecer a proveniência do dinheiro.
Desconfiado desta situação, como presidente do Conselho Fiscal do Clube, Alfredo Costa um dia interpelou Pinto da Costa sobre o milhão e duzentos mil contos da venda dos dois  jogadores, mas como resposta obteve apenas:
- Não tenho de dar contas a ninguém.
Alfredo Costa estava de pé frente à secretária de Pinto da Costa e quase não acreditou no que estava a ouvir. Aquela era a confirmação de que o dinheiro tinha mesmo desaparecido e não pactuou mais com a situação, demitindo-se do seu lugar de presidente do Conselho Fiscal do clube, ao mesmo tempo que intimava Pinto da Costa a
abandonar a sua empresa.
Alfredo Costa não teve contemplações:
- Recuso-me a trabalhar com gente desonesta. Na minha empresa não posso ter
indivíduos do seu quilate.
Pinto da Costa estava na mó de cima e não ficou muito preocupado com a situação.
Uma grande parte daquele milhão tinha sido investida em várias empresas com ligações
a familiares seus, mas sem o mínimo de capacidade de gestão, e todas acabaram por falir. 

O dinheiro fácil nunca é bem gerido, e o clube já estava a pagar as aventuras do seu presidente.

Mas os fiéis associados pouco se importavam com essas contas. Eles não queriam
saber de gestão, mas de golos, e esses não faltavam. Pinto da Costa e Reinaldo Teles
também sabiam disso e tinham de se organizar no sentido de garantir que esses golos e
essas vitórias nunca haveriam de faltar.
Para deixar a empresa onde trabalhava, Pinto da Costa ainda teve que pagar sete mil contos e ficou sem carro por uns tempos. O milhão e tal de contos tinha desaparecido sem deixar rastos e tinha deixado de rastos PC, a contas com a justiça, por cheques sem cobertura e penhoras a bens pessoais. Foi um momento difícil, mas que não abateu o presidente, levando-o antes a pensar que o seu negócio era o futebol. Era nessa área que se movia como peixe na água, e a modalidade não estava a ser devidamente explorada. Todos os movimentos foram reprogramados, de forma a que o clube tivesse uma gestão capaz de alimentar o seu presidente.
Reinaldo Teles acabou por subir na escala do poder no clube. O vice para o futebol foi afastado, e Reinaldo chegou-se mais ao presidente, ocupando o lugar deixado vago.
A vaidade pessoal de Reinaldo levou-o a abrir mais uma casa de alternos, desta vez mais chique e refinada. As putas eram de melhor qualidade e o champanhe também.
Pinto da Costa não perdia um strip-tease, e quando lhe agradava, saboreava ao vivo a
estrela do espectáculo. PC sentia-se cada vez mais um Al Capone à portuguesa.
Sempre rodeado de guarda-costas, assumia a pose do gangster e já tratava as
raparigas da forma que um dia vira num filme americano, nos seus tempos de liceu.
Tinham surgido alguns escândalos e alimentava-se a desconfiança em relação à forma
como os dinheiros estavam a ser geridos e distribuídos, mas aos poucos a organização refinou-se, de forma a não deixar rastos. Luciano D´Onofrio era um gangsterzinho e foi-se
apercebendo da forma pouco cuidada e pouco profissional como os assuntos eram tratados e em alguns negócios governou-se com mais dinheiro do que aquele que ficara combinado, e para anular essas fugas, Pinto da Costa resolveu montar uma sociedade secreta na Suíça para que existisse um maior secretismo. D´Onofrio era uma figura envolta em algum mistério. Tanto aparecia como, quase por artes mágicas, desaparecia, o que acontecia normalmente quando se adivinhavam maus momentos. Estas artes de prestidigitador livraram-no de muitos sarilhos, embora alguns anos mais tarde Luciano não tivesse conseguido evitar alguns dias de detenção num calabouço suíço, por suposta ligação a um caso futebolístico que abalou o futebol francês (Olympique Marselha).
PC confiava cegamente no seu amigo Luciano.
- D´Onofrio, vamos legalizar a nossa situação montando uma empresa de compra e venda de jogadores. No meu clube só você vende e compra todos os atletas, mas podemos estender o nosso negócio até outros clubes desde que se mantenha segredo absoluto.
- Está bem , presidente, você é que manda. Um dia ainda há-se ser como o
Berlusconi.
Pinto da Costa não perdeu tempo.
- Vamos já formar essa sociedade, porque tenho um negócio para ser feito já.
Na semana seguinte já estavam os dois na Suíça para legalizarem a empresa de
compra e venda de jogadores.
O seu primeiro negócio foi com um clube francês (Matra Racing de Paris) cujo
Treinador (Artur Jorge) já tinha passado pelo clube de PC.
- Temos de realizar dinheiro, porque as coisas não estão muito boas. As empresas que
tenho montado têm dado uma grande barraca e levam-me o dinheiro todo. Temos o Jorge
Plácido para vender a um clube francês.
Luciano D´Onofrio arregalou os olhos e disse com espanto:
- Mas, presidente, esse jogador não tem cotação europeia.
- Não se preocupe com isso, porque quem lá está vai querê-lo.
D´Onofrio, ainda sem acreditar no que ouvia, apesar de toda a sua experiência no
mundo das vigarices, perguntou:
- Como vai ser feito o negócio?
- O nosso clube vende o Plácido à nosso empresa por 60 mil contos e nós vendemo-lo
ao clube francês por 160 mil contos.
- Desses negócios é que eu gosto. Ganhamos mais que o clube.
- Tenho que dar uma volta à minha vida e começar a ganhar dinheiro, porque o que já
perdi não foi pouco. No futebol é que está o nosso grande negócio.
Luciano D´Onofrio arregalou os olhos e pensou de imediato em ir um pouco mais
adiante, mas resolveu não falar disso com o presidente. Preferia colocar o problema a
Reinaldo Teles, que era um elemento mais acessível para as situações de ilegalidade.
Logo que pôde, encontrou-se com Reinaldo Teles e convenceu-o a falar com o
presidente.
- Reinaldo, temos um negócio que dá dinheiro que se farta, mas tens de ser tu a falar
disso ao presidente.
Reinaldo olhou-o pensativo, mas lá acabou por se decidir.
- Não venhas com tangas p´ra mim. Diz lá que o que queres que proponha ao
presidente.
- Tenho feito aí uns negócios com cocaína e nem imaginas o lucro que isso dá.
- Estás maluco. Pensas que o presidente vai numa coisa dessas?
- As coisas estão más e é necessário realizar dinheiro. Com a protecção que o futebol
dá, podemos trabalhar à vontade.
Reinaldo Teles convenceu-se de que, de facto, havia alguma razão nas palavras de
Luciano D´Onofrio e comprometeu-se a falar com o presidente sobre o assunto.
Pinto da Costa ouviu atentamente Reinaldo e mandou-o avançar com a ideia, mas ele
queria ficar de fora.
- Resolvam lá isso vocês os dois, mas deixem-me de fora para poder controlar melhor
a situação.
Reinaldo Teles não era burro e ficou desconfiado. Naquele momento não disse nada mas, passados dias, voltou a falar do assunto.
- O melhor é ficarmos os dois de fora, e eu arranjo alguém para tratar do assunto
directamente com D´Onofrio.
De início, o negócio correu bastante bem, mas passados alguns meses, a polícia começou a ameaçar com algumas buscas, tendo inclusive ido esperar o autocarro do clube à portagem dos Carvalhos para o revistar de alto a baixo. Mas nunca encontrou nada, porque a rede  stava bem montada e não faltavam informadores. No entanto, Pinto da Costa sentiu o perigo que essa situação podia estar a criar e, como tinha consciência de que inimigos era coisa que não lhe faltava, depois das primeiras prisões de pessoas ligadas ao grupo que actuava em paralelo com D´Onofrio, deu ordem para se terminar com o negócio da cocaína que começava a ser vendida um pouco descaradamente aos próprios jogadores de futebol do FC Porto.
Pinto da Costa não perdia tempo. Não dormia só para pensar. A «coca» garantia
muitas horas de espertina, no fim de contas...


Parte II a ser públicada Sábado dia 22 de Janeiro

Fonte:
www.terceiroanel.weblog.com.pt