quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Que futuro na Champions League?

Hoje a partir das 19:45 de Portugal, o Benfica joga muito do seu futuro.
Com apenas 4 pontos em outros tantos jogos, torna-se imperativa uma vitória no jogo de hoje
frente ao Anderlecht para se continuar na luta pela passagem aos 8 avos de final da Champions League.

Jesus o treinador do Benfica, decidiu poupar para o jogo de hoje frente ao Anderlecht, Cardozo e Siqueira, talvez por lesão ou de forma a poupar os jogadores para os confrontos que se avizinham, numa sempre difícil deslocação a Vila do Conde seguida de uma recepção ao Arouca na Luz, jogo em que provavelmente Jorge Jesus irá fazer novas poupanças, pois dia 10 de Dezembro o Benfica joga a última e importante cartada no decisivo jogo para a Champions.



Com o jogo frente ao Paris Saint Germain já no horizonte, poderá ser esta a última hipótese de o Benfica se
qualificar para os 8 avos de final da Champions League, é certo que hoje frente ao Anderlecht só a vitória interessa, mas será certamente na Luz frente aos franceses que o Benfica terá o jogo mais importante nesta primeira metade de época.

O jogo frente aos franceses será de elevado grau de dificuldade, até porque actualmente o PSG tem uma das melhores melhores equipas na Europa onde pontificam algumas estrelas, como Edison Cavani, Lucas Moura, Javier Pastori, Thiago Silva capitão da seleção do Brasil e ainda a principal estrela da equipa e um dos melhores do Mundo Zlatan Ibrahimovic.

De forma a garantir a presença neste jogo marcado para o próximo dia 10 de Dezembro (Terça-Feira),os Bilhetes Benfica - Paris Saint Germain , podem ser adquiridos, à distância de um simples click, sem perdas de tempo e sem filas, com toda a certeza será um jogo recheado de emoções, em que o coração irá bater forte ao ver o Benfica entrar em campo e ter a certeza que se irão ver alguns dos melhores jogadores do Mundo em campo.


Em ano de final da Champions no estádio da Luz, o Benfica tem o sonho de jogar a final no seu campo, e com apenas 4 pontos contra 7 do Olympiacos, o Benfica não pode desperdiçar qualquer ponto, é obrigatório vencer todos os jogos, e certamente Jesus tudo fará para conquistar os pontos que faltam e esperar que Olympiacos perca pontos.
Os factores em disputa podem não ajudar mas tudo é possível no Mundo do futebol, e por vezes o que parece perdido sofre uma reviravolta, basta recordar a celebre final da Champions League em 1999 entre Bayern de Munique e Manchester United.
O Bayern de Munique adiantou-se cedo no marcador com um golo de Mario Basler logo aos 6 minutos, o jogo foi decorrendo e no final todos já esperavam uma vitória do Bayern quando aos 90+1 de jogo Teddy Sheringham empatou o jogo para o United e 2 minutos mais tarde aos 90+3 completou-se o volte face naquela que ficou recorda como uma das melhores finais de sempre da Champions League com Ole Gunnar Solskjær a marcar o golo da vitória do United naquela que foi uma final cheia de emoções.

Todos os clubes que disputam a Champions sonham em chegar à final, mas há muitos jogos em disputa e é necessário pensar jogo a jogo, lutar com as armas disponíveis, uma delas é o público a casa cheia, os canticos dos adeptos o murmurinho e o bruá a cada lance de perigo da sua equipa e a festa do golo. A oportunidade de disputar a Champions League é um sonho para qualquer clube do Mundo, ou qual o adepto que não gosta de assistir a um jogo da Champions, por vezes torna-se difícil garantir os bilhetes para todos os jogos da Liga dos Campeões.  Todos desejam jogar esta final , até porque se joga num dos palcos mais bonitos do Mundo numa cidade recheada, rica em história que é Lisboa, e quem não deseja assistir a uma grande final da Champions? Qualquer amante de futebol acalenta o sonho de assistir ao jogo da sua equipa na uma final da Champions, no intimo o desejo é ver lá o nosso clube, certamente é o desejo de qualquer um de nós, seria um momento único na vida de qualquer Benfiquista, mas certamente muitos de nós não irá perder a oportunidade de ver esta final em nossa casa.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Histórias de corrupção Os amigos de Salazar e o Sporting - De pistola em punho na cabine do Arbitro


A história que tantas vezes querem branquear e que tantas vezes é ignorada pela comunicação social portuguesa, aquela história que os sportinguistas não querem que se conte...
A história que vos vou contar passou nos “históricos” salazaristas anos 50 e 60.

 11 de Novembro de 1956, no Campo da Tapadinha, num Atlético – Sporting.


Ao intervalo o jogo estava empatado 1-1 e, pelos vistos, o presidente do Sporting – Carlos Góis Mota – não estava a gostar da arbitragem de Braga Barros, árbitro de Leiria. Vai daí, não esteve com meias medidas, invadiu a cabine do árbitro e, segundo foi referido na altura, de pistola em punho “aconselhou-o a tomar mais atenção na 2ª parte pois poderia prejudicar-se”.


O Sporting acaba o jogo com uma vitória por 3-1.

Não, não é verdade que Góis Mota fosse da PIDE. Era “apenas” presidente da Legião Portuguesa, uma milícia criada em 1936, que estava sob a alçada dos Ministérios do Interior e da Guerra, e que nas décadas de 50 e 60 se caracterizou pela perseguição e repressão às forças oposicionistas ao regime, para a qual contribuiu o seu Serviço de Informações e a sua vasta rede de informadores.


Nota: O Dr. Carlos Cecilio Nunes Góis Mota tomou posse como presidente do Sporting em 28 de Janeiro de 1953 exercendo o cargo até 31 de Janeiro 1957. Participou por mais nove vezes na Direcção do Clube, duas como vogal e sete consecutivas como vice-presidente, desde 19 de Janeiro de 1946 a 30 de Janeiro de 1952.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Benfica o clube de Salazar e os beneficios da Ditadura Estado Novo

13 de Março de 1928 - que assinala a estreia do aproveitamento institucional de um clube desportivo e da cobertura que lhe foi dada pelo aparelho político que iria desembocar no “Fascismo Português”.

O FC Porto foi elevado a Instituição de Utilidade Pública passando a usufruir de todos os benefícios daí
inerentes (ver imagem do Decreto-Lei do Ministério da Instrução Pública publicado no Diário do Governo).

Recordemos que o Benfica, apenas em 6 de Setembro de 1960, e integrado num lote de cinco clubes (ver
imagem do Decreto n.º 43 153) atingiu tal distinção e proveitos. Ou seja, haviam passado... 32 anos e seis
meses após a estreia portista como “Clube do Fascismo”!


Esta data, há 83 anos, marca no futebol português o modo,
inédito até aí, como um clube se aproveitou, para proveito próprio, da promiscuidade entre o exercício de cargos directivos e a participação no aparelho repressivo do Estado Novo.

Se bem que o FC Porto se aproveitasse muito bem desta promiscuidade, até 25 de Abril de 1974, a sua
existência provinciana e regional, num regime centralista, permitiu que fosse o Sporting CP aquele que mais
beneficiou com a Situação.

Em 1928, o presidente da Direcção do FC Porto era o inefável fascista Abílio Urgel Horta. Nascido em 17
de Junho de 1896, em Felgar, uma freguesia em Torre de Moncorvo, cedo rumou para a cidade do Porto,
onde se formou em Medicina. Aos 31 anos, sendo presidente do FCP e tendo feito amizades, com alguns
dos militares que implantaram (28 de Maio de 1926) em Portugal, a Ditadura Nacional que estaria na origem, em 1933, do Estado Novo, consegue com uma “cunha de tamanho fascista” que o Presidente da
República Óscar Carmona, Manuel Rodrigues Júnior (Ministro das Finanças) e José Alfredo Mendes de
Magalhães (Ministro da Instrução Pública) assinem o Decreto-Lei que fez do FC Porto o pioneiro (e único
clube durante 32 anos e seis meses) detentor do estatuto de Utilidade Pública. Este médico fascizóide
regressaria à presidência da Direcção portista, entre 1951 e 1953, para “sacar do Poder Autoritário e
Repressivo Português” o Estádio das Antas, inaugurado pomposamente em 28 de Maio de 1952, o Dia das Comemorações Fascistas, integrando a inauguração do estádio nas celebrações dos 26 anos da
implantação do Regime. O médido fascizóide foi deputado da União Nacional, em diversas legislaturas,
mostrando-se particularmente activo, na VI (1953-1957), VII (1957-1961) e VIII (1961-1965). Infelizmente, já não viu a Implantação da Democracia. Como ele, certamente, se indignaria com o poder actual do FC Porto, com este a conotar o Benfica com o Regime que sempre defendeu, e com o qual o seu clube (FC Porto) tanto beneficiou. Ingratidão “pintodacostista”.

Publicamos uma sugestiva fotografia com dois figurões do Fascismo Português – Oliveira Salazar e Óscar Carmona – tendo ambos de cada lado, duas das muitas figurinhas do FC Porto, ambas (a par de Salazar) a fazer a saudação fascista. O primeiro da direita é... Urgel Horta. O primeiro da esquerda é Ângelo César. 






O fascista Ângelo César Machado nasceu em 4 de Março de 1900 numa pequena freguesia do
distrito Viseu, concelho de Resende, denominada... Andrade. Andrade à nascença, Andrade e fascista toda
uma vida. Ângelo César cruzou-se com Salazar (nascido no Vimieiro... Viseu, em 1889) na Faculdade de
Direito da Universidade de Coimbra, onde Salazar foi seu professor. Estabeleceu-se entre eles uma grande
amizade – formou-se em 1924 – com ambos a integrarem o Centro Católico. O fascista Ângelo César esteve na fundação da Milícia Lusitana em 1927, que depois integrou a “Liga Nacional 28 de Maio”, génese da Legião Portuguesa (os delatores do Regime, popularmente designados por “Bufaria”). Ângelo César foi
destacado deputado na Assembleia Nacional, fazendo a apologia de Salazar não só como militante do
partido único União Nacional, mas com artigos panegíricos a Salazar e ao Fascismo publicados num dos
jornais patrocinados pelo Estado Novo, o “Diário da Manhã” órgão de imprensa em que os tipógrados por
vezes se “esqueciam” de colocar o “til” porque entendiam classificar melhor as notícias como “Diário da
Manha”. Advogado estabelecido na cidade do Porto, enquanto deputado da fascista União Nacional - em
três legislaturas {I (1935-1938), II (1938-1942) e III (1942-1945)} - foi presidente da Direcção do FC Porto, entre 1938 e 1939. Morreu em 12 de Julho de 1972, vilipendiado pelos democratas portuenses, a dois anos da Revolução dos Cravos. Que pena não ter assistido, à democracia e ao portismo que conota o Benfica com o Regime de que foi um dos mais influentes sustentáculos no Norte. Ângelo César foi um dos principais responsáveis pela organização da "Bufa Portuense" sendo, em 1937, adjunto político da primeira Junta Central da Legião Portuguesa no Norte de Portugal. Quantos democratas não teria ele "enviado" para
Custóias e Peniche!? Apesar dessa vergonhosa promiscuidade - deputado fascista da União Nacional e presidente fascizóide do FC Porto, em simultâneo - o inefável medíocre nosso contemporâneo Bernardino Barros tenta branquear a sua acção fazendo-o passar por um oposicionista ao salazarismo (ver
digitalização). Têm cá uma lata, estes portistas.


Enorme texto de Alberto Miguéns, os meus agradecimentos.
Fonte: Blog http://em-defesa-do-benfica.blogspot.pt/

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Ainda o Derby de Sábado e histórias do Sporting o Clube do Regime e Ditadura de Salazar

  • António de Oliveira Salazar, governou Portugal de 1933 a 1968 (35 anos).
  • Até 1974 quando a Revolução dos Cravos pôs fim ao Estado Novo, regime político autoritário implantado por Salazar com a Constituição de 1933, foram disputados 40 títulos do Campeonato Português. O Benfica venceu 20 deles (50% do total), contra 14 do Sporting (35%), 5 do Porto (12,5%) e 1 do Belenenses (2,5%). No entanto, nos primeiros 20 anos após a Revolução dos Cravos, período que antecede o predomínio absoluto dos Dragões (Pinto da Costa), o Benfica ganhou 10 títulos (mais uma vez, 50%  do total). O Porto venceu 8 títulos (40%), enquanto que o Sporting, apenas 2 (meros 10%).
  • O Benfica sempre foi olhado com suspeita pelo "regime", pois era o clube da ralé, como eles diziam , e pior ainda, tinha uma bandeira de cor vermelha, a cor associada a todos os que lutavam contra o governo fascista de António de Oliveira Salazar.
  • O Benfica foi o primeiro clube a ter eleições democráticas. Já tinha eleições democráticas muito antes do fim do estado novo.
  • As ligações do FC Porto ao poder permitiram-lhe nas épocas de 1939/40 e 1941/42 o alargamento dos nacionais para evitar descer à 2º divisão.
  • A ditadura ajudou o FC Porto a construir o já desaparecido Estádio das Antas, simbolicamente inaugurado a 28 de Maio de 1952 pelo General Craveiro Lopes (dia comemorativo da revolução que deu origem ao estado novo).
  • O antigo Estádio da Luz foi inaugurado no dia 1 de Dezembro (data da Restauração da Independência) e a 5 de Outubro (Implantação da República) foi inaugurado o 3º anel.
  • Em 1954/55 O Benfica apesar de campeão não foi indicado para a Taça dos Campeões Europeus porque naquela altura os clubes eram sugeridos pelas entidades nacionais responsáveis e o Benfica, mesmo sendo campeão, foi preterido em favor do Sporting. As "más-línguas" garantem que houve uma "mãozinha" de Salazar neste processo, pois as excelentes relações existentes entre ele próprio a alguns dos dirigentes sportinguistas, não deixavam antever outro cenário, visto que é do conhecimento geral que nas décadas de 40 e 50, e no início de 60, as direcções sportinguistas eram constituídas por gente da Legião Nacional e da UN - Góis Mota, Maia Loureiro entre outros.
  • Na década de 1960, o Benfica disputou cinco finais da Liga dos Campeões e venceu duas. É improvável imaginar que isso também tenha sido obra do Salazarismo.
  • O Benfica foi obrigado a jogar a final da Taça de Portugal em 1961/62 em casa do adversário (Vitória de Setúbal) um dia depois de o Benfica ter vencido o Barcelona na final da Taça dos Campeões Europeus. Os 15 jogadores que estiveram nesse jogo estavam em viagem no dia do jogo em Setúbal, no qual o Benfica perdeu 1-0.
  • Na década de 70 - O Benfica foi campeão por 6 vezes e conseguiu fazer dois campeonatos sem perder um único jogo.

  • O clube mais próximo da ditadura sempre foi o Sporting, pois era o clube que tinha simpatizantes com maior peso na sociedade da altura, e mais tarde (na época do Almirante Américo Tomás) também o Belenenses. O Sporting era o clube do regime. Contudo, Salazar aproveitou-se das vitórias do Benfica para se promover e credibilizar como faria qualquer ditador.
  • Aquando da revolução de 25 de Abril, o presidente do Benfica era Borges Coutinho.
  • Nos 20 anos seguintes à revolução de Abril - o Benfica venceu 10 campeonatos e 7 Taças de Portugal, contra 8 campeonatos e 5 taças ganhas pelo Porto e 2 campeonatos e 2 taças conquistadas pelo Sporting.
  • Também nas 84 edições da Taça de Portugal o Benfica venceu 27, 14 sem Salazar e 13 com Salazar. Mais uma vez, com ou sem Salazar, o Benfica mantém a senda vitoriosa.
  • Em termos Europeus, o Benfica conta com 8 finais europeias (7 na Taça dos Campeões Europeus e uma na Taça Uefa) e duas meias-finais (Taça das Taças). Venceu ainda a Taça Latina e uma edição da Taça Ibérica (em 83/84). Estes dados mostram o poderio do Benfica quer em Portugal, quer na Europa, na era Salazar e no pós-Salazar.
  • O hino oficial do Benfica não era a música de Luís Piçarra. O hino oficial do Benfica, composto por Bermudes, chamava-se “Avante Avante P´lo Benfica” e foi censurado por Salazar por ser entendido como uma afronta ao seu poder.
  • Na história do Benfica contam-se imensos dirigentes que lutaram contra o fascismo de Salazar. Manuel Conceição Afonso, Félix Bermudes (o autor do hino censurado), Tamagnini Barbosa e Júlio Ribeiro são alguns desses exemplos. José Magalhães Godinho, conhecido opositor do regime, foi o primeiro director do jornal do Benfica.
  • Quando o Benfica foi ocupar o campo 28 de Maio (onde jogava o Sporting) muda o seu nome para estádio do Campo Grande.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

O Blog Avante P'lo Benfica está a recrutar novos bloggers

Necessitamos de pessoas com gosto pela escrita e que tenham um aceso interesse pelo futebol nacional/internacional, e com desejo de participar neste novo projecto que o blog inicia.

A todos os interessados enviem E-mail com candidatura a descrever os motivos pelos quais desejam ser blogger, e os temas que mais o motivam a escrever.



Enviar as candidaturas para o seguinte endereço de
E-Mail: recrutamento@avanteplobenfica.com

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

FC Porto, crítica a estátua de Cosme Damião, Falemos então do centro de estágio em Gaia.

Estado Financia a Corrupção e Adultera a verdade Desportiva.

Hoje o tema a desenterrar é o da construção do Centro de Estágio do F.C. Porto obra essa suportada na totalidade pelo erário público, resumindo, toda a obra foi paga com o dinheiro dos impostos do povo português, mais uma vez o Estado que deveria combater a corrupção ajudou com o dinheiro dos contribuintes a fomentar a Corrupção.

A Câmara Municipal de Gaia gastou mais de 16 milhões de Euros para oferecer o centro de estágio ao F.C. Porto, a investigação foi levada a cabo pelo Ministério das Finanças, tendo concluído que foi gestão danosa para a autarquia.

Luís Filipe Menezes, enquanto presidente da Câmara de Gaia, ofereceu ao F.C. Porto o Centro de Estágios do Olival/Crestuma. Os custos foram todos suportados pelo município de Gaia e foram orçados em mais de 16 milhões de Euros dinheiro esse que veio directamente dos cofres públicos.
Como se não fosse o bastante o F.C. Porto recebeu ainda de borla os direitos de exploração da superfície por um período de 50 anos pagando uma renda irrisória de 500€ mensais. Do nada e surge no contrato de concessão do centro de estágio que caso o F.C. Porto se farte de usufruir das instalações poderá rescindir imediatamente o contrato em que dai advenham qualquer tipo de compensação para a autarquia, Autarquia essa que ficaria em mãos com um autêntico elefante branco, pois a própria câmara admite que teria imensas dificuldades em comportar os custos do centro de estágio conforme admite em documento.
São estas as principais conclusões de um relatório da auditoria das Finanças à Câmara Municipal de Gaia que visa sobretudo a gestão de Menezes e as parcerias com a SAD
Corrupta.
As ilegalidades tal como as irregularidades em todo o processo detectadas pelos inspectores, revelam que são de uma péssima gestão e que trás um sem número de dividas que Gaia terá de suportar.
Posto isto o mesmo ministério das Finanças enviou o relatório de contas para o Ministério Público imaginem de onde… os mesmo que encaixotou partes do apito Dourado, esse mesmo o Ministério Público do Porto.
Tudo começou em 99, com as fundações Portogaia e Gaia Cidade d’Douro, através das fundações foram enviadas as verbas para a construção do Centro de estágio, segundo o relatório do Ministério das Finanças as fundações nem deverias existir por serem totalmente ilegais.
Nesse capítulo, o Ministério da Administração Interna à época o ministro era o sr. Fernando Gomes, ex presidente da Câmara do Porto que tantos favores lhes tinha prestado, segundo avançou o Ministério das Finanças o comportamento do MAI dói decisivo mas incompreensível. Considerou o MAI á época que a Portogaia, fundação da qual o F.C. Porto detinha a maioria, tinha património suficiente para os fins propostos, apesar do seu financiamento certo e regular ser proveniente da Fundação Gaia Cidade d’Ouro, a qual não tinha personalidade jurídica e cujo reconhecimento viria a ser chumbado, mais tarde, pelo próprio ministério.
À época, o titular da pasta era Fernando Gomes, ex-presidente da Câmara do Porto, um dos notáveis da família portista . É do seu ministério que saem as decisões feridas de ilegalidade, de acordo com o relatório. Mas já não é do seu tempo o «chumbo» da fundação mais problematica. Esse surge apenas em finais de 2002. Já depois de fundação ter sido declarada... extinta.
«A vida que fervilha à volta do quotidiano do FC Porto» foi um dos argumentos invocados por Menezes para justificar o investimento. Estudos técnicos sobre o impacte do Centro de Estágio, não houve. «De qualquer espécie», sublinha-se. A IGF entende que sairia mais em conta a escolha de um clube de Gaia para a parceria.
Mas a autarquia escudou-se na experiência do FC Porto para justificar a escolha.Tudo pelo dragão O Centro de Estágio consumiu mais de 16 milhões de euros de dinheiros públicos, entre terrenos e obras. A IGF descobriu, entre outras coisas, que o avaliador dos terrenos não tinha estatuto para o fazer, incorrendo em responsabilidade criminal.
E que não se justificava o interesse público ao abrigo do qual se efectuaram as expropriações urgentes. Como se não bastasse, a garantia do empréstimo contraído pela Portogaia foram os próprios terrenos cedidos ao clube. Outra ilegalidade.As próprias obras foram adjudicadas sem concurso público. De resto, a autarquia, apesar de representada na fundação, «prescindiu da capacidade de influenciar decisões importantes».
Em todo o processo, o interesse público foi subordinado aos interesses do FC Porto. «Todos os riscos financeiros ficaram do lado público, especialmente o risco de expropriações, o risco de construção e o risco financeiro», lê-se. Mas os lucros da exploração do Centro de Estágio, se os houver, serão sempre para os cofres das Antas.
A Câmara não criou sequer uma estrutura de acompanhamento e controlo da parceria com o FC Porto, SAD. Ou seja, aparentemente nunca se preocupou em fiscalizar a aplicação de dinheiros públicos.Nem mesmo as contrapartidas sociais, escolares e desportivas para os cidadãos de Gaia estão garantidas. Os interesses da população são defendidos «na medida do possível» e se não colidirem com as prioridades do FC Porto. Nem o protocolo assinado já em 2003 compensa isso.
Para IGF, «outros parceiros garantiriam uma maior fruição do equipamento pela população escolar, pelos mais jovens e pelos estratos socialmente mais carenciados». Este processo configura, pois, «um inequívoco apoio a um clube desportivo». E os «dragões» até podem, já amanhã, deixar o espaço, sem que a autarquia seja ressarcida.
Contraditório e críticas Menezes, no contraditório enviado à IGF, contesta a maior parte dos argumentos do relatório, alegando haver erros grosseiros, contradições e omissões. O município, defende-se, «tem pautado a sua conduta com observância e pleno respeito pelas regras e princípios orientadores da eficaz e eficiente gestão pública».
O autarca considera que a utilização do Centro de Estágio pelo FC Porto é, por si só, «determinante para o desenvolvimento económico e social de uma área desertificada do concelho». E esgrime a seu favor o facto de uma auditoria da Inspecção-Geral da Administração do Território (IGAT) considerar «arrojado e inovador» o projecto com o FC Porto, SAD, não tendo detectado ilegalidades na criação das fundações e nos compromissos financeiros assumidos.
A IGF rejeitou a esmagadora maioria das justificações de Menezes.O PS, por seu lado, condenou o autarca. Depois de denunciar, por diversas vezes, aquilo que considera «uma má gestão de dinheiros públicos», o vereador Barbosa Ribeiro - sócio do FC Porto, por sinal - espera que o Ministério Público venha sustentar a responsabilidade penal pelo sucedido.
Fica a pergunta, porque o estado não tratou da mesma forma Sporting e Benfica, abrindo os seus cofres ao Sporting e Benfica para financiarem a obra, ao contrário de outros, que pelas benesses puderam canalizar os vários milhões para contratação de jogadores, cafés com leite.
Desta forma toda a verdade desportiva foi adulterada, pois o estado ao financiar e pactuar com toda esta situação apenas beneficiou o F.C. Porto desfogando-lhes as finanças e em contrapartida obrigou Benfica a Sporting a financiarem-se junto da banca para a construção dos seus centros de estágio contribuindo ainda mais para o acumular de dividas dividas dos dois grandes de Lisboa, assim como a Liga, FPF, Árbitros, Justiça, MP também o estado contribuiu para este estádo de sítio e total descredibilização do Futebol em Portugal.

Fontes de Pesquisa:
Revista "Visão"
Ministério das Finanças.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Dopados e Corrupção

DOPADOS
Sempre se falou na “raça” da equipa do Porto mas muita gente sempre suspeitou que essa “raça” vinha de outro sítio. Luciano d´Onorio o bruxo brasileiro e acima de tudo o dr. Domingos Gomes, talvêz saibam mais do que a generalidade dos adeptos sobre a capacidade competitiva dos jogadores andrades. Depois de deixarem o clube, no entanto, esses índices fisicos pareciam desaparecer como que por encanto. O dr. Domingos Gomes é um grande especialista do doping, e os jogadores do Porto tinham a fama (e o proveito) de irem para  controlo anti-doping com frascos já cheios, dentro dos bolsos dos roupões. Os jogadores chegaram a acusar que estavam… “grávidos”, mas dopados, nunca!!

Procurem os efeitos secundários da testosterona a assim se explica o meio campo campeão europeu em 87. O Doriva e o Emerson, e todos os outros hulks quando sairam de lá desapareceram.Sobre o Doping, recordo as declarações do Demol quando saiu do Porto (o melhor marcador dessa época, do campeonato,só com os golos marcados de penalty), onde disse: ia-se embora porque não queria ficar careca!!! 
Dizia-se que as substâncias que eles tomavam, provocavam calvície e raiva precose...
 
Só eu é que reparo que André, Semedo e Jaime Magalhães, Jaime Pacheco e Bandeirinha, todos jogadores de meio campo... eram carecas?
Procurem os efeitos secundários da testosterona e assim se explica o meio campo campeão europeu de 87. E o Doriva e o Emerson e todos aqueles animais que quando sairam de lá desapareceram (não é, Dominguinhos?).
             
O Doping e o FCPorto
Chama-se Moreira e foi lançado no FC Porto na mesma altura que Hélder Postiga. Ambos formavam uma dupla promissora, mas tiveram caminhos bem distintos. Porquê? Doping. “Talvez um dia fale”, disse Moreira, ao Maisfutebol. Curioso é o facto de esta publicação online ter ‘apagado’ a notícia na qual Moreira põe em xeque o FC Porto...
Esta história tem diversos contornos estranhos. Em 2001, foi relatado um caso de doping no FC Porto – com Moreira aacusar furosemida, na fase final do Campeonato de Juniores, e a ser suspenso de toda a actividade, quando já estava no plantel principal do FC Porto.
 
Mais tarde, o caso voltou à actualidade, com o jogador, que viu a carreira destruída, a prometer declarações bombásticas. “Talvez um dia fale”, disse Moreira ao Maisfutebol. Um dos contornos estranhos desta história é o facto de o Maisfutebol ter... apagado a notícia, que poderia ser lida através do seguinte link: http://www.maisfutebol.iol.pt/ii-liga/moreira-oliveirense-fc-porto-porto-helder-postiga-bruno-alves/1104412-1442.html (reparem em todos os nomes do link sobre uma notícia de doping...)
 
Moreira acusou furosemida (a substância é proibida) num controlo antidoping, foi castigado, colocado na equipa B e acabou dispensado. Nelson Puga, médico do FC Porto, fez uma declaração notável: “A furosemida é uma substância proibida, não dopanteÉ um diurético, que serve, apenas, para baixar a tensão arterial e, muito importante, baixa o rendimento de um profissional de futebol”.
 
Mas... a Agência Mundial Antidopagem “inclui a furosemida na sua lista de substâncias proibidas, pois pode ser utilizada para mascarar o consumo de outras substâncias dopantes. A furosemida também é utilizada, embora possa constituir doping à luz dos regulamentos, como uma forma de perder peso (à custa do volume de água)”.
Ao contrário do Maisfutebol, existe alguma imprensa que não se deixa intimidar, ou que não aparenta estar presa a interesses obscuros. Falamos da TSF, que relatou o caso e nunca apagou o conteúdo da notícia.
 
Depois de algum tempo remetido ao silêncio, Moreira decide abrir a sua alma e não foi meigo, apesar de ter ficado algo por dizer... O avançado viu um sonho transformar-se em pesadelo: abriam-se as portas da equipa principal, mas o destino foi a dispensa...
 
"Olhando para o meu passado, claro que me entristece a situação. Na altura, marcou-me bastante. Ainda para mais, sabendo que sou inocente. Calhou ser sorteado para o controlo. Eu apanhei seis meses, enquanto ao colega, que estava comigo, não aconteceu nada. Enfim, é melhor nem falar muito sobre esse assunto.Talvez um dia fale", disse Moreira, ao Maisfutebol.
 
Ora, todos nós estamos cansados do “talvez um dia fale”, quando há casos de litígio entre jogadores e FC Porto. Adriano também prometeu falar um dia. Octávio prometeu falar um dia. Paulo Assunção prometeu falar um dia... Ficamos a aguardar por tantos dias. Um dia, falaremos nós.
 
As perguntas que se colocam são óbvias: quem era esse outro jogador de que Moreira fala? O link do Maisfutebol tem dois nomes bem visíveis: Hélder Postiga e... Bruno Alves. Por que razão Bruno Alves, o ‘super-atleta’ entra nesta história?
 
Por que razão Nelson Puga diz o contrário da realidade? Por que razão Moreira se revolta com o facto de ter sido a única vítima? O colega que estava com ele também ingeriu a substância? Como justificar aquela declaração de Moreira? Um jogador inocente não aponta o facto de “não ter acontecido nada” a um colega de equipa para justificar a sua inocência...
 
Houve doping no FC Porto, isso é certo. Mas... quem o tomou? Este procedimento é uma regra? Os jogadores são obrigados a fazê-lo? Talvez um dia eles falem...Já nem sei há quantos anos se fala no doping no fcp, até se perguntava porque é que a maioria eram carecas, será que é por alguma substãncia que tomavam? Acredito que sim porque é demasiada coincidência. E agora gostava de saber porque o controle anti-doping não vai aos Olivais já que ao Seixal vão várias vezes.
 
Fernando Mendes dixit:
"Injecções e comprimidos para jogar melhor, jovens que serviam de cobaias para o doping, prostitutas nos estágios, treinadores que exigiam dinheiro a jogadores para os colocar a jogar e benefícios de arbitragem."
 
“Os incentivos para correr eram sempre apresentados pelo massagista. Passado pouco tempo de estar no clube, ele aproximou-se de mim, e de outros novos jogadores (...) Disse-me claramente que aquilo que ia dar-me era doping, embora nunca tivesse falado de eventuais efeitos secundários. (...) Com o passar do tempo assumi os riscos e tomei doping de todas as vezes que me foi dado."
 
“No meu tempo, o doping era tomado de duas formas: através de injecção ou por recurso a comprimido. Podia ser antes do jogo, no intervalo, ou com a partida a decorrer, no caso daqueles que saíam do banco (...) A injecção tinha efeito imediato, enquanto os comprimidos precisavam de ser tomados cerca de uma hora antes do jogo.”
 
“Em alguns clubes onde joguei tomei Pervitin, Centramina, Ozotine, cafeína, entre muitas outras coisas das quais nunca soube o nome.”
 
“Cada jogador tomava uma dose personalizada, mediante o seu peso, condição física ou última vez que tinha ingerido a substância (...) Porém, nos jogos importantes era sempre certo (...) Quando se sabia que não iria haver controlo antidoping, nunca falhava.”
 
“Em certos treinos víamos um ou dois juniores que apareciam para treinar connosco. Esses juniores não estavam ali porque eram muito bons ou porque tinham de ganhar experiência. Estavam ali para servirem de cobaias a novas dosagens. Um elemento do corpo clínico dava cápsulas ou injecções com composições ilegais a miúdos dos juniores (...) Diziam-lhes que eram vitaminas e que a urina era para controlo interno.”
 
Se um jogo fosse ao domingo, o nosso médico sabia na sexta ou no sábado quais as partidas que iriam estar sob a tutela do controlo antidoping. Mal tinha acesso à informação, avisava todo o plantel e o dia de jogo acabava por ser directamente influenciado por essa dica.”
 
“Depois do apito final, as bolinhas eram retiradas do congelador e colocadas ao lado das outras dentro de um saco. Quando o médico ia escolher o atleta que tinha de ir ao controlo [antidoping], já sabia que não podia tirar nenhuma das bolinhas geladas (que eram as dos jogadores dopados)."
 
“Em determinada temporada (...) sou convocado para um encontro particular da selecção Nacional. (...) Faço uma primeira parte fantástica, mas ao intervalo começo a sentir-me cansado e tenho medo de não aguentar o ritmo (...) O jogo realiza-se num estádio português (...) Estão lá um médico e um massagista de um clube onde jogo (...) No intervalo, peço a esse médico para me dar uma das suas injecções de doping. Saio do balneário da selecção, sem que ninguém se aperceba, e entro numa salinha ao lado. É aí que me dão a injecção pedida por mim. Volto a frisar que ninguém da selecção se apercebeu.”
 
O doping em Portugal: “Era sempre certo”.
“Em determinado período da minha carreira cheguei a um clube que tinha uma grande equipa, um belíssimo treinador e um presidente carismático. Para além destas qualidades, existiram outros ingredientes que facilitaram o nosso percurso vitorioso. Devo dizer que antes de ir para este clube nunca tinha tido qualquer experiência com doping (pelo menos conscientemente)
 
A Eritropoetina e a análise ao sangue.
Podem fazer todos os controlos que não adianta nada porque o controlo à urina é do tempo da pedra lascada. Agora, se fizessem análises ao sangue, outro galo contaria. Se medissem o nível dos glóbulos vermelhos aí sim é que era controlo. Se medissem as hormonas de crescimento… Olhem para os outros desportos de alto rendimento, anda tudo à volta do melhoramento do sangue e dos seus mascarentes. Á urina? Não percam tempo com isso. A eritropoetina de útlima geração é que deve ser perseguida.
 
Entrevista Jean-Pierre de Mondenard
Entrevista com Jean-Pierre de Mondenard, um especialista do doping no desporto e no futebol, autor de, “Dopage dans le football. La loi du silence” .

Quando se fala de cocaina no desporto, temos de incluir a cocaina?
 
Evidentemente. A cocaina é um estimulante do sistema nervoso central. Ela dá um empurrão. Quando se joga ténis não se sente a dor no braço. Nos anos 70 uma estrela do basquete americano dizia que sempre que jogava sob a cocaína era a chave do jogo e sentia-se imbatível. É preciso não esquecer que antes de ser consumida pelos drogados era utilizada pelos atletas. É um dos dopantes mais antigos. No séc. XV, no México, comiam-se as folhas de coca antes de empreenderem grandes marchas.
 
Quando se tem 25 anos, dinheiro e mulheres, quando se tem de treinar várias horas todos os dias… não é de admirar que a partir de certo momento se começe a tomar coca. É um estimulante que é consumido como a efedrina. Actualmente quando um desportista é apanhado com coca não se diz que se dopou mas que esteve a festejar. É mais valorizante. Recusam a mistura entre cocaina e dopagem mas asseguro-vos que os faz rir.
 
O futebol é o último da classe anti-dopante.Um ciclista tem uma probabilidade em 10 de ser controlado.Um futebolista 1 em 2000. A luta antidopagem é eficaz quando temos 10% de atletas controlados,no futebol a probabilidade é de 0,05%. O controlo do futebol francês começou em 1978, treze anos depois do ciclismo.Dizem que no futebol este desporto é demasiado técnico para que a dopagem tenha alguma utilidade. Falso.
 
Actualmente, no futebol, como nos outros desportos é a condição física e as qualidades atléticas que sobressaem.Como se diz, é necessário “um grande motor” para brilhar. E a dopagem é muito eficaz para melhorar as capacidades físicas. Ajuda a conseguir mais rapidamente um drible, a aumentar a potência de um disparo com o pé ou com a cabeça, a correr mais depressa nas alas, a saltar mais alto na grande área.
 
Nos vestiários fala-se em “produtos de recuperação” nunca em dopagem. Encondem-se atrás das palavras.O paradoxo é que quase todos os jogadores dizem abertamente que tomam vitaminas imediatamente antes ou no intervalo de um jogo. Enquanto que está medicinamente demonstrado que é quase nulo durante  o jogo. 
 
No futebol como no ciclismo há a cultura da “picada”.No tempo do Marselha de Tapie havia um quadro negro onde se escrevia,“hoje há “picada” para todos”. Eric Cantona, acrescentava,“excepto para Cantona”.No futebol encontra-se acima de tudo anabolisantes,os transportadores de oxigénio que permitem correr sem se sentir esbaforido e sobretudo para aguentar o último quarto de hora.
 
E depois tudo depende do tipo de jogador.Um atacante vai ter de tomar um estimulante tipo “efedrina” para aumentar a sua potência de arranque.O guarda-redes, do cannabis para o desinibir. Os produtos mais utilizados são as hormonas de crescimento, porque desaparecem muito rapidamente após a injecção e a Synacthène, um activador não detectável que, ao estimular  as glândulas supra renais, produz hormonas naturais.
 
A evolução da morfologia que engana muitas vezes a dopagem é menos fácil de notar nos futebolistas com os seus calções largos.Dito isto, a dopagem não tranforma obrigatoriamente o físico.Se tomarem judiciosamente os anabolisantes tendo em atenção a alimentação,notar-se-á pouco.Há transfusões que não se detectam, o EPO quando utilizado em microdoses não é detectável no controlo.Além disso,há numerosos productos ergogénicos, autênticos dopantes,tais como o Néoton (creatina injectável) o Actovegin (sangue de bezerro) destinados a melhorar o desempenho e que não são proibidos.Os preparadores físicos e os médicos participam na dopagem.

O especialista francês, que escreve sobre doping desde 1979 defende que o objectivo da FIFA e das federações nacionais é fazer "acreditar que lutam contra o doping, mas que o futebol está limpo, porque não é benéfico para seus interesses apanhar alguém". 

"Como a luta contra o doping está nas mãos das próprias federações, este é um processo talhado para o insucesso, pois é como ter como juiz a julgar um detido da sua própria família". Para Jean-Pierre de Mondenard, que levantou duvidas sobre a limpeza dos títulos recentes dos clubes e da selecção espanhola, esta é a prova provada de que esta é a organização do mundo mais inútil na detecção de batoteiros.
E termina, "Ao longo da história do desporto, desde os anos 50, cada vez que há um país ou um grupo que domina a modalidade, o doping está por detrás disso", disse o médico, para quem "os controlos são ineficazes".

O problema é que os que se dopam estão sempre uma passo à frente das autoridades que fazem os controles. Isto é, utilizam substâncias dopantes que só vêm a ser conhecidas das autoridades, e consequentemente controladas, muito tempo depois. Para isso é necessário que aqueles que se dopam tenham pessoas especialistas em doping, bem informadas, de preferência directamente envolvidas nas instituições europeias de controle de modo a poderem antecipar (a palavra-chave é, ANTECIPAR) eventuais controlos, ou quando essas substâncias passam a estar proibidas.
 
A pessoa que é considerada o maior especialista de doping em Portugal, já há muitos anos, é o dr. Domingos Gomes, ex-médico do FCP e que está envolvido na Agência Europeia de Controle Anti-doping.

O facto é que logo depois de ter deixado de ser médico do clube foi enviado para as instâncias europeias.Sabendo-se  das conquista da Champions e Intercontinental em 1987, onde se sabe que os jogdores foram dopados, ainda mais é de desconfiar.
 
Os novos dopantes
"Não se pode falar de um grupo de substâncias dopantes novas. Aquilo que se pode dizer é que o paradigma está a mudar relativamente aos agentes dopantes. Aquelas substâncias que conhecemos há décadas estão a ser substituídas por outras que actuam nos mesmos receptores, têm o mesmo mecanismo de acção, mas têm uma estrutura química completamente diferente", explicou à Lusa o professor da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto.
Essas modificações, introduzidas quer nos anabolizantes, quer em substâncias como a eritropoeitina (EPO), dificultam a detecção do recurso a métodos proibidos, uma vez que o desenvolvimento dos agentes dopantes se dá um ritmo muito superior ao do dos métodos de análise. "Os laboratórios antidopagem ainda não estão preparados em termos de metodologia e ainda não têm a quantidade suficiente de padrões para conseguirem detectar esses novos compostos. Não há mecanismos diferentes, há compostos com estruturas distintas", referiu o docente. Por isso, de acordo com Félix Carvalho, a detecção de doping acaba por ser "um jogo do gato e do rato", que obriga os laboratórios "a um trabalho contínuo".
Testemunho
Essa é, sem dúvida, uma das batotas do FCorrupto. Nos meus tempos de aluno de liceu (anos 80) tinha um amigo que ajudava um professor de Ed. Física na colecta de dados para as estatísticas do FCPorto. Essa colecta era feita no recinto de jogo. O meu amigo foi chamado várias vezes a urinar em vez de jogadores do FCorrupto.

(Esse tipo era o José Neto prof do liceu de de Paços de Ferreira na altura).
Doping nos júniores ?
05.07.2007. Os portistas Rui Pedro e Fábio Pereira foram suspensos preventivamente porque, no final de um jogo entre o Benfica e FCPorto no dia 5 de Maio a contar para o campeonato nacional de Juniores foram ao balneário antes de comparecerem atrasados, ao controlo anti-doping, situação proibida pelos regulamentos antidopagem.
Testemunho
Dopados?

Olha, o Semedo saiu do porto um pouco a mal... foi logo caçado! (num controlo antidopagem) O Bandeirinha... uiui...

o Jaime Magalhães acabou a carreira misteriosamente aos 31 anos...

o André... acabou a carreira, começou a inchar como buda...

curiosamente todos ficaram carequinhas bem novos... uiui tal era a bomba.

o Fernando Couto saiu do porto... pimba.

agora cada um que sai do porto começa a ter lesoes em serie... uiui Lucho, Lisandro... ficaram dependentes da amarelinha pois claro 

quando se controla a agencia anti-dopagem claro que nada aparece...
Qual é a diferença entre 10 e 15? Se estão dopados, basta um único controlo para detectar uma substância proibida. Mas isso é uma falsa questão que os andrades gostam de arremessar aos olhos das pessoas.
 
O problema é que os que se dopam estão sempre um passo à frente das autoridades que fazem os controles. Isto é, utilizam substâncias dopantes que só vêem a ser conhecidas das autoridades, e consequentemente controladas, muito tempo depois. Para isso é necessário que aqueles que se dopam tenham pessoas especialistas em doping, bem informadas, de preferência directamente envolvidas nas instituições europeias de controle de modo a poderem antecipar (esta é a palavra-chave: ANTECIPAR) eventuais controlos, ou quando essas substâncias passam a estar proibidas.
 
A pessoa que é considerada o maior especialista de doping em Portugal, já ha muitos anos, é o dr. Domingos Gomes, ex-médico do FCPorto e que está envolvido na Agência Europeia de Controle Anti-Dopagem.
 
Doping do Semedo
Recuamos no tempo até à temporada de 94/95, e vamos até ao estádio das Antas onde proliferava naquele tempo como nos tempos que correm um autêntico laboratório de receitas obscuras, que procuravam aumentar a capacidade física de um atleta de alta competição, até aos obscuros esquemas de troca de urina de juniores/juvenis vulgarmente escondidas em gabardines que visavam sobretudo cobrir um jogador até aos pés que continham o maravilhoso líquido que seria entregue para o controle anti-doping e que limparia o jogador escolhido. As artimanhas eram conhecidas nas esferas da alta competição e médicos do laboratório de anti-dopagem limitavam-se a assobiar para o lado e a fazer de conta que nada viam.
 
O caso que recordamos é antigo e leva-nos a falar de um jogador que deu tudo à causa do FC Porto, António OrlandoVinha Rocha Semedo, tinha à data cerca de 30 anos de idade quando foi um dos escolhidos juntamente com Emerson Moisés Costa para o dito controle anti-doping a táctica utilizada estava mais que gasta e caia em descrédito pelo que a solução encontrada foi trocar a urina dos 2 atletas, até porque Emerson recentemente contratado ao Belenenses e num excelente momento de forma e que poderia render ao clube alguns milhões não poderia de forma alguma ser suspenso, perdendo assim o FC Porto o seu melhor homem do meio-campo e perdendo milhões com uma eventual suspensão do atleta.
 
Resultado de toda a situação, as culpas recaíram sobre Semedo que acusou positivo no teste de doping sendo assim suspenso pelo período de 1 ano de jogar.
Nada anormal em toda esta situação afinal Semedo era já um jogador em final de carreira e com uma lesão gravíssima que o levaria a estar parado por um longo tempo, o elevado prémio financeiro que posteriormente viria a receber para arcar com as culpas assim jogadores e clube teriam assim a sua recompensa.Afinal de contas o plano era perfeito pois Semedo estava a contas com uma lesão gravíssima.
 
Semedo saiu posteriormente para o Salgueiros clube que representou ainda durante 3 anos e Emerson transferiu-se para o Middlesbrough a troco de alguns milhões de Euros, na 1ª época foi o titular da equipa, mas aos poucos a amarelinha foi-se esfumando e aquele que parecia um jogador de topo começou a transformar-se num jogador banal, tendo no ano seguinte sido transferido para o humilde Tenerife de Espanha onde ficou por 3 épocas, indo depois parar ao Deportivo onde jogou durante 2 anos indo depois para o At. de Madrid de onde foi dispensado no ano seguinte com guia de marcha para o Rangers onde fez apenas 2 jogos para a meio do ano seguir para o Vasco da Gama onde não fez um único jogo, acabou posteriormente por acabar a carreira no modesto Madureira do Rio de Janeiro, cidade que o viu nascer.
 
Assim, de autênticos pés de chumbo e jogadores banais se fabricam jogadores bomba, que assim que saem do FC Porto para outros clubes se transformam em jogadores banais e sem qualidade...
 
O crime vai continuando a compensar para aqueles lados já que nem UEFA nem Lab. Anti-dopagem nacional nada querem com aquela gente que têm como cientista o já conhecido e famoso Dr. Póvoas e a sua amarelinha e que conseguiu colocar no seio do control de anti-dopagem da UEFA um tal de Domingos Gomes que durante anos a fio foi o responsável pelo laboratório de amarelinha das Antas.
 
Aves de Rapina e a Farinha
Desde há muito que ouço uma “estória” famosa entre as gentes de um certo clube a norte do Douro, dita com naturalidade de quem há muito percebeu que é inimputável.
Reza a dita “estória” que, um belo dia, um personagem conhecido no mundo da noite por causa da sua simpatia com os necessitados de companhia do belo sexo, após múltiplos avisos surpreendeu a sua maior estrela da companhia… não falo das ditas cidadãs de português açucarado… falo do artista maior do circo da bola, inclinado sobre uma mesa, mostrava os seus dotes circenses, num núemro de aspiração de um pó que faz cócegas no nariz e euforia no cérebro. Furioso espetou com a cabeça do dito artista contra a mesa, fazendo que a palhinha usada pelo artista no seu número, se enfiasse numa narina.
 
Conta-se que o dito artista (Jardel) meteu baixa por uns tempos, alegando a sua entidade circense, incapacidade física do artista para a função da bola, dando trabalho a quem combate certas dependências de custos elevados, escapando assim a observadores mais atentos cuja missão é verificar o estado sanguíneo dos artistas.
 
Anos depos, eis que um passarinho me pousa no ombro e me conta ao ouvido que determinada ave de rapina desse mesmo clube, se encontra em situação similar, e que a sua entidade patronal para disfarçar, primeiro retirou-o da equipa espalhando o boato da sua eventual venda, e depois invoca uma lesão em qualquer sítio menos no nariz, para realizar tratamento semelhante ao artista de 2004.
 
Curioso como certa entidade vampiresca, perita em averiguar casos semelhantes, ainda não se deu ao trabalho de indagar da veracidade destes factos.
 
Mas também não deixa de ser curioso como terceiros, interessados no assunto também não se deram ao trabalho de solicitar a tais vampiros a bondade sanguínea da referia ave. Há pássaros muito inocentes mesmo.
 
O Doping e o FCPorto
Para os andrades que continuam a escudar-se atrás das vitórias na Champions e Intercontinental, informo o seguinte:
 
1. As duas últimas foram ganhas graças ao Mourinho e, acima de tudo, à custa daquilo que as escutas mostram. Ganhar facilmente no campeonato interno para poderem estar descansados aquando dos jogos internacionais. Chama-se concorrência desleal para com os clubes estrangeiros.
 
2.As vitórias em 1987 foram feitas graças ao doping, quando ainda não havia controle anti-doping. Uma organização que tem como lema, "ganhar a todo o custo sem olhar a meios", é claro que utiliza todos os meios à sua disposição para ganhar.
 
3. Quem não se lembra dos famosos carecas - jogadores de 25 anos já carecas - André, Semedo, Bandeirinha, Jaime Pacheco, Jaime Magalhães, meia equipa, que jogaram nessa altura. Havia então um producto dopante, que foi abandonado, devido aos seus efeitos secundários, que eram precisamente causar a calvície. Tem piada que nenhum desses jogadores foi jogar para o estrangeiro. E não foi por falta de convites. Sim, houve um, um defesa , o Secretário, que foi e fez tremendo sucesso !!! no R. Madrid.
 
4. O Augusto Inácio, presente na final de Tóquio, que foi jogado com uma temperatura de -1 ou -2, sobre neve, deu uma entrevista à revista Pública há alguns anos. Diz o seguinte: "Fiz um belíssimo jogo, que me correu bem do princípio ao fim. O encontro foi disputado em condições dificílimas com frio e neve. Mas neste jogo saiu-me tudo na perfeição: fiz bons desarmes, bons cruzamentos, bons remates (...). Depois daquele jogo o meu corpo DEMOROU UM MÊS A REGRESSAR AO RITMO NORMAL (...) NO FINAL FIQUEI MEIA HORA DEBAIXO DO CHUVEIRO QUENTE E MESMO ASSIM O CORPO NÃO REAGIU. NO INTERVALO A TREMIDEIRA ERA TÃO GRANDE QUE NÃO CONSEGUIA MANTER O CHÁ DENTRO DO COPO. ENTORNAVA-SE TUDO". (Era um frenesim, digo eu...)
 
5. Enfim, um jogador bem treinado e bem preparado fisicamente para um jogo de futebol, ficou um mês - 30 dias - à espera de recuperar de um mero jogo de futebol jogado sobre a neve.
Lembremo-nos que nessa altura o médico do Porto era nem mais nem menos que o dr. Domingos Gomes, um conhecido especialista em doping.
 
6. Para aqueles que tentam desculpar justificar a tremideira com o frio, posso informá-los que eu vivi muitos anos na Escandinávia, onde joguei futebol, por vezes com -10º e -15º, e posso afirmar que não é nada difícil. Não ficamos mais cansados, bem pelo contrário. Embora seja mais difícil manter o equilíbrio, já que temos de jogar num terreno mais duro, não com neve, mas com gelo. Com uma temperatura de -1º ou -2º, é uma maravilha, mesmo em cima da neve! É quase verão!
 
7. Há alguns anos, estando eu num stand da BMW em Cascais com um sportinguista ferrenho, meu conhecido, e estando connosco o Ivkovic, antigo guarda-redes do Sporting, a conversa resvalou para o futebol e para as conquistas do FCP. Qual não foi a nossa surpresa quando o Ivkovic nos confidenciou que o Fernando Gomes, o bi-bota, que jogou com ele no Sporting, lhe contou que na final de Tóquio, durante o intervalo lhes deram uma bebida que lhes causou uma aquecimento tão grande no corpo que quando voltaram ao relvado até parecia que a neve derretia! Comparem com as afirmações do Inácio acima. Acham que o Ivkovic estava mentir, ou que o F. Gomes inventou a história ou mesmo que o Inácio estava a inventar? Não, não estavam porque não necessitavam de o fazer. São demasiadas coincidências.
 
8. Comparem estas afirmações com o livro do Fernando Mendes, que jogou no FCP, em que este revela que existiam (existem?) clínicas no norte onde se faziam investigações sobre estas substâncias (dopantes) e as respectivas dosagens a aplicar, de modo a não deixar traço nos controlos anti-doping. Estas experiências eram feitas em júniores (!!) que serviam como cobaias. Uma das consequências da tomada dessa drogas era, "provocava uma raiva enorme", "incutiam uma raiva enorme", e "ficavam cheios de ódio".  Aonde é que nos já ouvimos isto?