domingo, 21 de agosto de 2011

Curta Análise Benfica 3 - 1 Feirense

Com o esquema táctico do ano passado estávamos permeáveis nas transições defesa-ataque da equipa adversária e não criávamos oportunidades de golo claras regularmente. Mesmo em casa a jogar com uma equipa fraca como o Feirense Javi Garcia precisa de um jogador (Witsel ou Matic) para o ajudar, está mais que na altura de Jorge Jesus entender isto e adaptar o seu modelo de jogo de inicio senão temos um problema muito grave. Veja-se a mudança no rendimento da equipa após a entrada de Witsel.

No ataque também não estivemos muito bem até ao reforço do meio-campo por Witsel, mas aqui é mais uma questão de trabalho diário durante as próximas semanas para os jogadores se entrosarem. O problema foi que os jogadores que deveriam criar oportunidades de golo não as estavam a criar.

Cardozo é um especialista e tem que jogar sempre o mais perto possível do centro da grande área para aparecer em situações de finalização e ganhar lances com o seu poder físico como se viu no primeiro e segundo golos, é este o papel que ele tem que desempenhar não o metam a fazer mais nada.

R.R.

2 comentários:

BT26 disse...

Não concordo contigo num aspecto: "Com o esquema táctico do ano passado estávamos permeáveis nas transições defesa-ataque da equipa adversária". A verdade é que o Benfica entrou muito bem, e esteve sempre por cima durante a primeira parte, em que podia ter saído para o intervalo a vencer 5-0 (prai). Só na segunda parte e com um golo contra a corrente do jogo é que começamos a falhar defensivamente, e o JJ ao ver isto meteu Witsel que veio dar outra poder no meio-campo.

De resto de acordo, Cardozo é um grande finalizador e não o podem tirar da grande área, e se for acompanhado por Nelson Oliveira, meu deus...

Benfica sempre.

Roberto Rodrigues disse...

Realmente não estamos de acordo nesse aspecto, a meu ver houveram demasiadas entradas pelo nosso meio-campo em velocidade que felizmente conseguiram ser paradas de uma forma ou outra pelo Maxi e pelo Javi mas sempre à custa de sprints e por vezes em falta.

Um grande abraço