quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Corrupção na FPF e os beneficios ao F.C.P

In "FC Porto, a Mentira Desportiva"
As pressões exercidas para que Deco, jogador do FC Porto, não fosse punido no caso que ficou conhecido como o da ‘bota’ – um incidente ocorrido no final de Outubro de 2003, num jogo Boavista-FC Porto, arbitrado por Paulo Paraty – podem ser conhecidas através da leitura das escutas telefónicas no âmbito do processo ‘Apito Dourado’.
As transcrições estão anexas ao processo e sustentam uma das certidões que se mantém em investigação no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Porto. Pinto da Costa e Valentim Loureiro estão indiciados por tráfico de influências. Mas as conversas envolvem muitos outros intervenientes. Designadamente, Antero Henriques e Adelino Caldeira, dirigentes portistas, e também Gilberto Madaíl, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, e Pinto de Sousa, dirigente da arbitragem.

Inicialmente com três jogos de suspensão, o castigo foi diminuído para dois, por intervenção da Federação. Pinto da Costa tinha falado dias antes com Gilberto Madaíl, alertando-o de que Deco ameaçava não jogar pela Selecção e não representar Portugal no europeu.

Nas mesmas escutas anexas ao inquérito ‘Apito Dourado’, pode ainda ler-se uma conversa de Pinto da Costa com Pinto de Sousa onde o dirigente da arbitragem garante ao líder portista que já falara com o árbitro Paulo Paraty. O receio de ambos era que o relatório falasse de uma agressão, mas Pinto de Sousa deixa Pinto da Costa descansado: “Eu dá-me a ideia de que não vai utilizar a expressão agressão, de modo nenhum!”

Para as autoridades, este caso assumiu especial gravidade por se tratar de um dos principais jogadores. Deco era uma peça fundamental na equipa que meses depois se sagrou campeã europeia e foi também um dos atletas cuja transferência rendeu uma mais elevada maquia para os cofres do clube.

Estas escutas são anteriores ao caso Mourinho, que o CM noticiou na edição de ontem, mas fazem parte da mesma investigação. Na certidão enviada para o DIAP do Porto, Carlos Teixeira, magistrado de Gondomar, alertou ainda para a alegada promiscuidade com os magistrados que presidiam os órgãos disciplinares da Liga. Mais uma vez, o nome dos juízes foi referido nas escutas.

Fonte:
"FC Porto, a Mentira Desportiva"

1 comentário:

Anónimo disse...

O povo bem denuncia nos blogues, mas não acontece rigorosamente nada!

http://forcamagicoslb.blogspot.com/2010/11/hoje-e-feriado-na-minha-terra-trofa.html