quarta-feira, 13 de abril de 2011

P. Costa e F. Porto, Droga nas Margens da Ria de Aveiro - Aveiro Connection

P. Costa e F. Porto, Droga nas Margens da Ria de Aveiro - Aveiro Connection

O ‘Aveiro Conection’ – processo conhecido como ‘Águas Turvas’ – foi uma investigação levada a cabo pela Polícia Judiciária, no final dos  anos 80 inicio dos anos 90, que envolvia P. Costa, R Teles, L. D'Onofrio e Autoridades Civis.

As investigações remontam aos anos 80, período em que o F. Porto começa a surgir na senda Nacional como uma dos clube mais forte do futebol Português, e em contra partida assistia-se à subversão de posições, de um Sporting completamente arredado de conquistas.

Na senda de ascensão ao poder por parte de P. Costa era necessário montar uma verdadeira máquina de fazer dinheiro, face a sobrepor as constantes movimentações de saídas de dinheiro, com que naquele tempo se começava a montar o sistema ou os tentáculos do polvo.

O plano era ardiloso e com os contactos certos, seria então posta a funcionar uma verdadeira máquina de fazer dinheiro, é então que entra em cena D'Onofrio, conhecido Jogador de Futebol e que se tornara então empresário de jogadores, D'Onofrio era conhecido no meio pelas suas actividades paralelas e de lavagens de dinheiro que recebia através do negócio da droga, aliás o motivo que o levou a fugir da Bélgica nos remotos anos 80 foram exactamente os negócios com droga e que  obrigaram as entidades policiais daquele país a emitir um mandato de captura por tráfico de droga, tabaco e álcool.

O inicio de actividades começou de um modo lento de forma a que as suspeitas levantadas fossem mínimas, pois não é da noite para o dia que se conseguem corromper as autoridades, e aos poucos e poucos as actividades paralelas de tráfico foram crescendo e a lista de nomes com autoridades corruptas foi aumentando aos poucos, à medida que as lista de nomes aumentava era necessário reforçar a máquina de fazer dinheiro e desta forma dava-se progressivamente o aumento do tráfico de drogas, e assim o dinheiro que entrava aumentava.

Da lista de nomes associada às autoridades civis currumpidas contavam nomes de elementos das forças da GNR, Serviços Alfandegários e SEF, a forma como a droga, tabaco e álcool, chegavam às nossas fronteiras a isso obrigava, já que os carregamentos entravam no nosso País através do Mar, Ar e terra, fossem em contentores Marítimos, carregamentos em camiões ou através de correio humano, era necessário garantir que desta forma tudo passa-se despercebido, no aeroporto Sá Carneiro os correios humanos de droga passavam despercebidos aos olhos das autoridades, pois sabiam de antemão em que dia chegavam e os nomes dos correios humanos, o Porto de Aveiro era a porta Marítima para a entrada de droga no país.

No teatro de operações surgem duas empresas em nome de P. Costa que de empresas sérias pouco tinham e apenas serviam para camuflar todo o teatro de operações e desta forma proceder-se à lavagem de dinheiro resultante do tráfico de drogas, álcool e tabaco.

Primeiro a Pincosoli, empresa de produtos quimicos sediada em Vila nova de Gaia, que acabaria por falir e posteriormente a IGE empresa de importação e exportação de electrodomésticos, à época em total falência, adquirida por Pinto da Costa a  troco de mais de 45 mil contos, em Euros dá cerca de 205 mil Euros, uma empresa afundada em dividas que à epoca valia menos de 15 mil contos (75 mil euros).
Com esta primeira movimentação imobiliária e empresarial lavou-se parte do dinheiro e o exercício e actividade da empresa levariam à lavagem do restante dinheiro, recorde-se que à data o F. Porto era um dos principais clientes da Pincosoli, o que levava a uma forma perfeita de lavagem de dinheiro.

Naturalmente com o passar do tempo evoluiu o tráfico, assim como as forças de segurança também evoluíram e a PJ entra no terreno pela mão de Teófilo Santiago, que anos mais tarde viria a comandar a equipa de investigação do Apito Dourado.
As suspeitas recaíram essencialmente sobre o Porto de Aveiro, onde eram desembarcados os contentores supostamente destinados à IGE com sede em Aveiro, num local recôndito da cidade e com instalações em total precaridade e em risco de desmoronamento.

Foi desta forma que a PJ começou a investigar as actividades suspeitas, desde contentores que nunca apareceram nas contas do Porto de Aveiro ou dos serviços Alfandegários e posteriormente apareciam nas contas a IGE.
Um dos momentos críticos da operação levada a cabo pela PJ deu-se aquando de uma viagem da equipa do FC Porto a Aveiro, em disputa estava um jogo entre Beira-Mar e FC Porto, do resultado desse jogo não reza a história, mas na viagem de regresso até ao Porto e já nas portagens dos Carvalhos dá-se uma autêntica caça ao autocarro, e numa operação conjunta da brigada da GNR e PJ é feita uma operação Stop ao autocarro com a comitiva do FC Porto, e o desenlace final da operação contactou-se o que de facto a PJ já sabia, nos sacos de deporto e outros materiais ia um carregamento de droga, que posteriormente iria ser colocado em circulação, mas os culpados do costume jamais viriam a pagar pelos seus actos e meses mais tarde seria preso Mariano Jogador do F. Porto, que a troco de quantia incerta se daria como culpado.

A verdade é que depois desta operação todo o esquema montado foi imediatamente desmantelado, as ligações de D'Onofrio às máfias eram por demais evidentes, num dos episódios foi mesma necessária a presença de R. Teles no Porto de Aveiro em que a troco de uma mala cheia de notas consegue desbloquear um carregamento de cocaína que entrou directamente na mala do seu Mercedes sem que as autoridades alfandegárias o parassem.

dos verdadeiros responsáveis nas gavetas das PJ,  por necessidade dos governantes deste país e face ao sucesso desportivo do F. Porto, Teófilo Santiago foi afastado do processo e investigação e aqueles que sentaram nos bancos dos réus nada mais foram do que autênticas marionetas pagas a peso de ouro para assumir as culpas dos cabecilhas do grupo.

Não se pense que a rede de narcotráfico foi totalmente desmantelada, pois em 1986 nascem os Super Dragões, considerada a guarda pretoriana de P. Costa, já naquele tempo eram parte activa em toda a rede de tráfico, e com o fim da investigação da PJ e com a necessidade de P. Costa R do Teles e Onofrio se afastarem das suas posições face à sua actividade como dirigentes da máquina Portista, os SD viriam e são hoje quem lidera toda a máquina de fazer dinheiro montada nos anos 80.

Fonte:
Jornalista Anónimo.

4 comentários:

DA disse...

Seria interessante uma investigação mais recente, neste caso sobre o "vendedor de pneus"...

Roberto Rodrigues disse...

Está mais que visto que esta escumalha nunca será condenada.

Mafarrico disse...

Mas alguém tem duvidas?
O que vale é que não demorará muito e teremos o Peidoso frouxo sentado à direita do Pôncio.
Penso eu de que.
BENFICA SEMPRE

Unknown disse...

Tendo em conta que a investigação se deu nos finais dos anos 80, inicio dos 90 (88 a 91), essa história está cheia de factos inventados. O único jogador chamado Mariano que o Porto teve nos anos 80, jogou apenas duas épocas no Porto (83/84 e 84/85), e depois de ter saído do Porto continuou a jogar até 89 e acabou a carreira no Gil Vicente. Ou seja, nunca foi preso. José Mariano, é só procurar no ZeroZero.