quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Quem é Filipe Soares Franco o candidato da Corrupção à FPF?

Filipe Pinto Basto Soares Franco (Lisboa, 11 de Março de 1953) é um administrador de empresas e dirigente desportivo português.

Estudou no Colégio Militar e licenciou-se em Administração e Gestão de Empresas, pela Universidade Católica Portuguesa (1979). Exerceu diversas funções na administração do Grupo Vista Alegre, chegando a ser membro do Conselho de Administração da Vista Alegre Espanha. Depois, foi administrador-delegado e director-geral do Grupo Terrazul (filial portuguesa da Ciments Français), administrador da Gil y Carvajal & Gras Savoye (operadora no sector da corretagem de seguros), da construtora Tecnovia, presidente da Saibrais (operadora no sector da extracção de areias), administrador da Pinto Basto e presidente da construtora Opway.

Foi presidente da Assembleia Municipal de Cascais, eleito pelo Partido Socialista (2005-2009).


Iniciou carreira como dirigente desportivo no Grupo Desportivo Estoril Praia e na Associação de Futebol de Lisboa. Mais tarde foi vice-presidente da Federação Portuguesa de Ténis. Em 2005 tornou-se presidente do Sporting Clube de Portugal, após um período conturbado no clube que levou o anterior presidente Dias da Cunha a demitir-se em solidariedade com o treinador José Peseiro. No seguimento do "Project Finance" apresentou uma proposta de viabilização, do clube, do seu bolso, que passava pela alienação de património não desportivo, no entanto a sua proposta não foi aprovada em Assembleia Geral o que o levou a convocar eleições antecipadas, garantindo que não se candidataria. Devido ao crescente apoio por parte de personalidades do clube, anunciou oficialmente a 12 de Abril de 2006 a sua recandidatura à presidência do Sporting Clube de Portugal gerando alguma controvérsia. Filipe Soares Franco foi eleito Presidente do Sporting Clube de Portugal para o triénio 2006-2009, no dia 28 de Abril de 2006, com 74,2% dos votos, numa eleição a que compareceram 8100 sócios. No dia 8 de janeiro de 2009 anunciou que não se recandidatava ao cargo, sucedendo-lhe José Eduardo Bettencourt.

Todos estes dirigentes estão muitíssimo agarrados ao poder e entram completamente em pânico com a possibilidade da realização de uma auditoría de gestão a este periodo roquetista.

Nunca em toda a História do Clube, um Presidente dispôs de tantos milhões. Senão vejamos: (valores aproximados)

46 Milhões da venda do Património não desportivo;
25 Milhões da venda do Nani;
29 Milhões relativos aos terrenos do antigo Estádio;
30 Milhões resultantes das presenças na Liga dos Campeões;

130 MILHÕES DE EUROS!!!

Quanto foi abatido ao passivo?
O passivo aumentou e muito.

Este senhor tentou vender património do Sporting Clube de Portugal( Alvaláxia e Edificio Visconde) à sua empresa OPCA. Aliás a razão que invocou para se ir embora foi este verdadeiro golpe baixo, de legalidade mais do que duvidosa( desafia-se quem quiser a ver a figura jurídica do negócio consigo próprio, e do respectivo regime), não ter tido a anuência dos dois terços que os estatutos do clube requerem para a alienação de património. Filipe Soares Franco iria assinar um contrato duas vezes- uma na qualidade de contraente alienante e outra como comprador. E isto era normal, diziam eles( sim, porque FSF não esteve só neste golpe... Há boa memória de quem estava com ele-.). Felizmente nas duas Assembleias Gerais os sócios do Sporting reagiram à altura da história do clube e impediram que esta verdadeira falcatrua fosse para a frente.

Escandalos em esquemas de Corrupção são mais que muitos


    Filipe Soares Franco, presidente da Opway, foi constituído arguido no âmbito do processo da Operação Furacão


António Mota, presidente da Mota Engil, e Filipe Soares Franco, presidente da Opway, foram constituídos arguidos no âmbito do processo da Operação Furacão. António Mota foi ontem ouvido no DCIAP, de Lisboa, por suspeita de práticas de crimes de fraude fiscal agravada e de branqueamento de capitais. Apesar de estar na situação de arguido há ano e meio, António Mota ainda não tinha sido ouvido neste megaprocesso que envolve quatro bancos e centenas de empresas.

À saída do DCIAP o advogado do empresário de construção civil, Daniel Proença de Carvalho, declarou que "evidentemente" o seu constituinte "teria de ser constituído arguido para poder fazer declarações em representação da empresa no processo, que está no fim e é para ser encerrado". Proença de Carvalho aproveitou o momento para garantir que a Mota Engil "regularizou toda a situação fiscal que está em causa" desde 18 de Outubro de 2005, quando foram efectuadas buscas a dezenas de empresas e bancos (BCP, BES, Finibanco e BPN).

"A nossa posição é que o grupo pagará o que houver a pagar, tal como aconteceu em 2007. Há uma discussão técnica, chega-se a um entendimento e paga-se", revelou, por seu lado, ao PÚBLICO, uma fonte da Mota Engil.

O empresário de construção civil foi constituído arguido há cerca de ano e meio, mas apenas foi notificado para ser ouvido no DCIAP há cerca de um mês.

Em declarações ao Económico, Filipe Soares Franco revelou que também tinha sido "constituído arguido relativamente a operações de planeamento fiscal", tendo sido ouvido em Outubro no DCIAP. Contudo, o empresário não adianta se as questões fiscais se prendem com a Opway, surgida da fusão da OPCA com a SOPOL. O empresário recorda que a investigação desencadeada há cinco anos trata essencialmente de "um problema fiscal", tendo havido outras pessoas que foram constituídas arguidas que também foram "ludibriadas" por gabinetes de advogados. Soares Franco adianta, porém, que a sua convicção é a de que "relativamente ao processo em que estaria envolvido, o assunto estará resolvido".

Quando há cinco anos foi desencadeada a Operação Furacão, que envolveu buscas a instalações de bancos, a vários escritórios de advogados e a dezenas de empresas, o Ministério Público constituiu mais de 500 arguidos. Em causa estava a acusação de alegadamente terem desviado do país para paraísos fiscais "milhões de euros" recorrendo a bancos e a instituições financeiras por meio de facturas falsas. A prioridade da investigação é recuperar o máximo de dívidas pelo que optou por dividir o processo em dois: um relacionado com os promotores da fraude, os bancos; outro com os clientes da fraude, as empresas.

O objectivo da procuradora-geral adjunta Cândida Almeida, que dirige o DCIAP, é conseguir que as empresas infractores liquidem as suas dívidas de IRS e IRC - o que tem vindo a ser feito. Na decisão final do Ministério Público, este levará em linha de conta os pagamentos. Até ao momento, já terão sido recuperados cerca de 100 milhões de euros, segundo Cândida Almeida. Os advogados ouvidos pelo PÚBLICO disseram que ao saldarem as dívidas os arguidos podem acabar sem procedimentos criminais.


Filipe Soares Franco, o presidente do Sporting Clube de Portugal, é alvo de dois processos por burla, abuso de confiançapor venda de terrenos da família Borges Coutinho e infidelidade.

O processo corre termos no Tribunal Judicial da Comarca de Ponta Delgada, nos Açores, estando em causa cerca de 1,5 milhões de euros, supostamente relacionados com a venda de um terreno pertencente a família Borges Coutinho.

Para já, o processo ainda está em fase de inquérito, mas o antigo líder leonino já terá sido ouvido e até constituído arguido.

Também relacionado com os mesmos factos existirá um processo cível no qual Filipe Soares Franco foi chamado a prestar declarações, a dianta ainda a TVI. Soares Franco, contudo, ouvida pela estação televisiva, contesta as acusações de que é alvo, optando por fazer uma curta declaração, quando questionado pelos jornalistas.

Sem se alargar muito, provavelmente, por motivos estratégicos, Soares Franco referiu que "o que mais o magoa na vida é ter de defender a verdade", declarou.
Soares Franco foi ontem ouvido na PSP de Lisboa, como arguido, no âmbito de um processo que corre no Ministério Público de Ponta Delgada, em que é suspeito de burla qualificada e abuso de confiança. Em causa, está a venda – há mais de dez anos – de um prédio rústico, nos Açores

Filipe Soares Franco Franco actuou como procurador da família Borges Coutinho, que terá aceite vender o terreno por 750 mil euros e que na escritura constassem 1,5 milhões, verba que 'serviu para que o arrendatário' abdicasse do direito de preferência.

Em 2006, a familia Borges Coutinho, avançou com uma acção de prestação de contas, que ainda decorre. E, há pouco mais de um ano, com uma queixa-crime por burla qualificada e abuso de confiança,

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